Capítulo 80 Eloisa

33 6 4
                                    

Suzana

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Suzana


















Comecei a ouvir a conversa entre meus irmãos assim que me aproximei do corredor.

- Eu realmente lamento ter faltado ao seu primeiro jogo. – A voz de Davi soou baixa e firme.

- Tá tudo bem, Davi. – Asafe respondeu – você tá cheio de coisas, eu entendo.

- Ainda assim, como pude esquecer...

- Davi... Eu já disse que está tudo bem... Não precisa ficar todo preocupado.

- Ultimamente tem sido bem difícil não me preocupar... E a Suzana? Ela falou como foi na terapia?

- Quando perguntei foi monossilábica, como de costume...

- Eu estou ouvindo. – Disse entrando na sala.

Ambos estavam sentados na mesa de café. Um de frente para o outro.

- Bom dia. – Falei cumprimentando-os e tomando meu lugar a mesa.

- Bom dia irmã. Que bom que está ouvindo, assim pode nos falar como foi. – Davi se aproveitou da deixa.

Dei de ombros, e comecei a comer um bolo salgado de sei lá o que.

- Normal, eu fiz um exercício legal com ela. Não sei explicar direito mas me ajudou bastante. – Tomei um gole de suco de uma vez. – E a vovó, chega hoje? – Tentei mudar de assunto.

- Sim. – Davi respondeu – provavelmente depois da tarde.

Que bom. Estava com saudades.

☘️

A minha primeira aula foi de matemática, os dois primeiros horários mais chatos do dia. O terceiro é quarto foi de artes. A professora havia organizado uma visita ao museu de Arte Sacra, no Centro. Ficava bem próximo da Levins. Nós fomos acompanhados por um guia, que nos mostrou objetos litúrgico, vestes religiosas, imagem de santos esculpido em madeira, e por fim uma biblioteca enorme de dá inveja. Era tudo muito bonito, e está lá me fez lembrar de Celestia Heracles. Tinha certeza que ela amaria o tour.

Quando terminamos a professora nos deixou livre para bisbilhotar um pouco, de modo que decidir sair do museu, atravessar a rua barulhenta e entrar na grande empresa a minha frente. Eu já havia vindo na Levins em Santos, mas fazia tanto tempo que nem lembrava. De qualquer forma a estética era a mesma de Londres, desde os tons minimalista, as cores dos uniformes dos funcionários.

Assim que passei pela grande porta giratória, eu segui até a recepção, ou ao menos o que me parecia ser uma.

- Olá, meu nome é Suzana Levins. Eu vim ver meu irmão. – Informei meio sem jeito.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora