Capítulo 4

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Linale realmente não falou durante o caminho, porém os meus tímpanos estão sendo perfurados pela música alta que ela colocou para tocar

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Linale realmente não falou durante o caminho, porém os meus tímpanos estão sendo perfurados pela música alta que ela colocou para tocar.

Uma hora de viagem nesta tortura de musica pop, não é que eu não goste de músicas, eu gosto. 

Entretanto, prefiro elas em um volume bem menor, um que por sinal não incomode e nem me deixe com perda de audição. 

— Você está me olhando com raiva. — Murmura com o seu celular na mão.

— Por que será, Linale? — Indaguei sarcástico.

— Não gosta de Taylor? — Perguntou com um sorriso provocativo no rosto.

— Você é muito engraçadinha, parceira. — Resmungo passando a mão pelo meu pescoço, bem que ela poderia se oferecer para dirigir um pouco. 

— E, você é muito fechado, senhor ranzinza. — Semicerrei os olhos em sua direção e ela sorriu.

E, eu tenho que admitir que seu sorriso só deixava o seu rosto, ainda mais belo.

Seus lábios distendidos e o jeito que ela me encarava com seus olhos verdes era totalmente amigável, só que deixava o meu corpo agoniado, pois eu não conseguia fazer o mesmo.

Não quero demonstrar a ela uma pessoa que eu não sou. 

Se quisermos ser parceiros, é preciso que a agente Lin aprenda a conviver comigo na minha forma verdadeira, não serei simpático nem amável, até porque eu jamais saberia ser assim.

— Quando uma pessoa sorrir, sempre é legal que a outra sorria de volta, é um sinal de educação.— Diz ela meio chateada.

— Não ache que é porque eu não quis, eu realmente não sei sorrir.

— Todo mundo sabe sorrir. — Foquei em seus olhos e suspirei.

— Mas, eu não sou todo mundo e você precisa aprender a lidar com isso. — Falei resmungando e virando o carro em mais uma rua.

— Grosso. — Xinga se mexendo, ela leva suas mãos até o cinto e retira o mesmo e depois se joga um pouco mais no banco.

— Põe o cinto. — Ordeno.

— É desconfortável. — Disse se virando para o outro lado e fechando os olhos apreciando a música.

— É sério que eu vou ter que parar o carro e ir até aí colocar o seu cinto? — Ela não me responde nada, porém mesmo de olhos fechados ela pega o cinto e coloca em volta do seu corpo.

Me concentrei na estrada e mesmo não querendo os meus pensamentos se direcionaram para a mulher ao meu lado. O meu corpo estava repleto de curiosidade, principalmente por ela não ter dito de qual academia ela veio.

Por que ela disse que foi proibida de dizer?

Esquece isso, Léo.

Não importa de qual lugar do continente americano ela veio.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora