Capítulo 43

3.6K 371 93
                                    

Encarei o rosto da minha parceira, enquanto ela lia mais um documento

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Encarei o rosto da minha parceira, enquanto ela lia mais um documento. Depois da nossa discussão dentro dessa sala ontem. Ela resolveu me tratar de forma profissional, ou seja, Linale Stiller está me ignorando.

E, eu estou surtando por isso.

Eu achava que era impossível ela ficar calada por tanto tempo, no entanto quando ela queria, ela podia ganhar de todo mundo nesse joguinho de silêncio.

Eu sei que ela está chateada, no entanto ela não sabe o que de fato ocorreu, nem sabe o que eu ando escondendo.

Queria muito ser sincero com ela, no entanto ainda não é o momento certo para eu contar toda a verdade, por mais que eu deseje isso.

Um tempo depois ela se levantou pegando a sua garrafinha de água e saindo pela porta.

Hoje, ela estava com um tênis preto, uma calça preta daquelas que marcam todas as suas curvas, deveria ser considerado um pecado ela usar aquilo para trabalhar.

E, para o meu azar ou sorte não sei dizer, ela estava com uma blusa toda fechada deixando impossível que meus olhos captem a linda visão dos seus seios.

Um tempo depois, Linale entrou bebendo a sua água, meus olhos foram em direção ao seu pescoço e quando cheguei em seus olhos verde agua nossos olhos se encontraram por um instante.

Ela é tão linda! 

Abaixei o meu olhar para a tela do notebook e constatei que já estava na hora do nosso almoço.

— Vamos almoçar? — Perguntei me levantando e guardando as nossas coisas.

Uma parte minha rezava que ela não negasse, mas eu sabia que se ela fizesse isso eu iria seguir ela de todo jeito da mesma forma que fiz quando a minha parceira almoçou com a Willow e a Deivenn ontem. 

— Irei almoçar com o agente E. — Respondeu e eu franzi o rosto.

Não.

Eu acho que não entendi direito o que ela falou.

— O que? — Indaguei perplexo e rapidamente sentindo o meu coração bater com força em meu peito.

Eu só posso estar doido.

— Ele me chamou para almoçar com ele e eu aceitei. — Minha mente girava, enquanto olhava para ela.

Nem nos sonhos dela, ela saí dessa sala.

— Você não vai almoçar com ele. — Afirmei fazendo questão de encarar os olhos dela.

— Você não tem o poder de decidir isso. — Passei as mãos pelo meu pescoço e tentei raciocinar deixando de lado o ciúme que eu estava sentindo.

— Linale. — Tentei falar, no entanto, logo ela me interrompeu.

Que caralho!

— Você não tem o poder de decidir quem vai  almoçar comigo, agente R. —  Fala dessa vez um pouco mais alto.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora