Capítulo 12

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Esses definitivamente foram os cinco dias mais chatos da minha vida, fiz de tudo que tinha disponível para fazer, malhei, dormi, comi, li todos os artigos que tinha sobre armas ou manobras e agora estou sem nada para fazer

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Esses definitivamente foram os cinco dias mais chatos da minha vida, fiz de tudo que tinha disponível para fazer, malhei, dormi, comi, li todos os artigos que tinha sobre armas ou manobras e agora estou sem nada para fazer.

Eu odeio férias!

Me considero um homem do trabalho e ficar em casa sem ter nada para fazer me enlouquece!

A única coisa que pude fazer foi brincar com o mercado de ações com o pouco dinheiro que me restava.

Encarei o teto do meu quarto e levantei para pegar o controle, fitei a tela da tv sem saber o que escolher.

Merda de dia entediante!

Meu celular no bolso começou a vibrar e logo atendi a chamada.

— Feliz natal, irmãozinho! — Diz Luiza com a sua voz fina.

— Não gosto do natal, Luiza. — Respondi sentando na cama.

— Eu sonho pelo natal, irmão. — Fala rindo.

— Não, você só gosta da data, porque tira férias. — Murmurei.

— Não irei dizer que você está errado. — Respondeu. — Mas quem não gosta, né? Além disso, irei poder curtir o meu marido em paz, finalmente teremos tempo para ficarmos juntinhos.

— Legal, mas poupe os detalhes. —  Falei e ela suspirou.

— Léo, já conversamos sobre isso. — Diz ela entrando no assunto que eu não queria.

— Não tem nada haver, Luiza. — Disparei, antes que a mesma começasse. 

— O Patrick não ficou feliz em saber que por mais um ano, você faltou na nossa noite de natal. — Reclama. 

Não era nossa noite de natal, eu jamais me encaixaria.

Aliás, nunca comemorei um, por que iria começar, agora?

— Você vai passar o ano novo com a gente? — Perguntou com a voz mais baixa e bem devagar. 

— Não. — Respondi.

— Léo. — Reclama. 

— Eu quero ficar sozinho! — Disparei. 

— Não sei o que ele fez com a sua mente, mas nós te amamos Léo, queremos você conosco. 

— Não estou pronto. — Murmurei uma desculpa.

— Todo ano você diz isso! — Fala irritada e depois continua. — Somos só nós três, devemos ficar juntos. — Desliguei a chamada.

E, a cena se repetiu em minha mente.

Ele fazia questão de mostrar as fotos da família perfeita que eu estraguei.

Se eu não tivesse acontecido, ela ainda estaria aqui.

Ele sempre dizia isso.

De acordo com ele, fui a praga que recaiu pelos Rises.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora