Capítulo 60

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Observei o olhar do James em direção a minha parceira, ele estava preocupado com a saída imediata dela

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Observei o olhar do James em direção a minha parceira, ele estava preocupado com a saída imediata dela.

E, eu também estava, mas se eu saísse daqui agora, deixaria claro para eles que tem algo rolando entre a gente. E, ela não quer isso.

— Não se preocupe com a Lin, ela sempre acaba comendo aquelas barrinhas de limão que não tem gosto nenhum e que fazem muito mal. — Expliquei olhando para o James, ele levantou uma sobrancelha e ficou com um olhar surpreso.

Por que eles sempre ficam assim quando eu falo algo sobre ela? Eu sou o parceiro dela há quase quatro anos!

— Já que a mesma não tem nutrientes suficientes para o corpo dela, porém quando ela está lendo gosta de ficar mastigando. — Falei lembrando do seu corpo em meus braços, enquanto ela lia. — De acordo com ela ajuda a não gritar e o melhor não suja os livros dela. — Eu amava os costumes excêntricos dela.

— E, daqui a pouco, irei levar algo para ela comer. — Avisei a todos que por sinal estavam olhando para mim com uma expressão estranha. Eles não falaram nada e depois voltaram a comer.

Assim que terminei coloquei o meu prato na lava louça e preparei um prato para a minha parceira, mas ao invés do vinho peguei um pouco de suco de laranja da geladeira.

Ela comeu diversas barrinhas que não ajudam em nada em sua alimentação e, eu estou preocupado com ela.

Ainda me lembro do dia que nos conhecemos e ela não quis comer alegando que já tinha comido uma daquelas porcarias. Eu deveria tê-las jogadas no lixo há muito tempo atrás, mas não tinha como eu adivinhar que ela tinha problema com o corpo dela.

Como uma mulher como ela poderia ter inseguranças? Ela é perfeita!

Será que ela não vê os olhares de desejo dos homens por onde passávamos para ela? Eu ficava tão puto quando isso acontecia, porque eu queria colocar um anel no dedo dela e deixar claro para todos que ela era só minha.

Bati na porta do seu quarto e escutei ela mandando eu entrar. Abri a porta com uma mão equilibrando os pratos nas outras.

Assim que entrei seus olhos bateram em mim, fechei a porta com o pé, ser agente ajudava em muitas coisas e ter equilíbrio era uma delas. Tranquei a porta e encarei o seu rosto.

— Não quero comer. — Disse fazendo biquinho.

— Mas vai. — Falei. — Não quero que a única coisa no seu estômago sejam aquelas barrinhas horríveis. Ela me encarou sem dizer nada e eu caminhei até ficar ao seu lado.

Coloquei a comida em seu colo e ela bufou largando o livro, pegou uma colher e tentou comer.

— Acho que estou ficando doente. — Comenta.

— Por que acha isso? — Perguntei preocupado.

— Estou enjoada. — Disse ela bebendo o suco e deixando a lasanha.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora