Eles foram escolhidos para serem parceiros e honrar o maior laço dentro do FBI e desse dia em diante suas vidas seriam inseparáveis. Quase quatro anos depois, eles ainda estão juntos, porém enfrentando diversos problemas.
Linale é apaixonada pelo se...
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Coisinha alegre foi assim que ele me chamou.
Jamais achei que o Léo colocaria um apelido em mim, na verdade ele essa semana está sendo uma surpresa total, primeiro ele me ofereceu uma carona, depois preparou o meu café, algo que só o meu pai ou a minha mãe fazia na infância.
E, mesmo não querendo comer, fiquei muito agradecida pelo seu ato, mas o seu apelido me deixou ansiosa, sem nem saber o porquê.
Era muito bom ver ele aproximando de mim e se tudo continuar assim, acho que terei um melhor amigo ao meu lado e seremos uma ótima dupla do FBI.
Girei a minha cadeira, enquanto lia mais uma página do meu livro, livro esse que me atrasou para o trabalho, se bem que a culpa não é do livro e sim minha por ter continuado a ler, quando jurei que seria só mais um capítulo, porém leitor é assim.
Um capítulo vira dois, dois vira três, três vira quatro e, é assim que passamos toda madrugada.
— É horrível ficar aqui sem fazer nada. — Comenta ele pela segunda vez. Abaixei um pouco o livro e observei suas reações com o canto do meu olho, sua mão fechou a tela do notebook com força e seus olhos de Ônix me encararam com atenção.
— Por isso que eu sempre ando com um livro na bolsa. — Falei fechando o livro e colocando em cima da nossa mesa.
— Quer treinar? — Perguntou devagar.
Meu Deus, ele definitivamente estava parecendo uma criança inquieta.
E, eu achando que era a única que conseguia fazer isso.
— Você realmente não consegue curtir o momento? Tipo respirar fundo e sentir que finalmente não tem nada para fazer.
— Não, eu não consigo. — Responde de forma direta. — Ele arregaçou as mangas do terno, algo que ele sempre fazia.
— Sou um homem de trabalho e acredito que estou ficando louquinho sem fazer nada. — Admitiu ele com uma expressão tediosa. — Até o mercado de ações ficou chato.
— Você é investidor de alguma empresa? — Indaguei curiosa, já que dificilmente ele fala algo sobre ele.
— Não tenho tanto dinheiro para ser investidor de uma empresa, mas normalmente eu compro ações e vendo elas em um preço mais alto, fiz isso durante todo o feriado.
— Você estava com a sua família e mesmo assim ficou trabalhando? — Perguntei sem entender, tipo se ele estava com sua família não deveria estar ocupado?
— Quando sobrava tempo. — Respondeu de maneira curta e sem olhar para mim.
Não sei porque, mas o meu instinto dizia que tinha algo errado.
Respirei fundo e pensei em aceitar a sua proposta, acho que uma luta na academia deve acalmar e fazer ele se divertir um pouco. Sei lá, era meio complicado ficar perto de uma pessoa que não sorri e sempre fica a alguns passos de distância.
