Capítulo 16

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Estacionei o carro na garagem da minha parceira e esperei ela entrar

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Estacionei o carro na garagem da minha parceira e esperei ela entrar.

Buzinei o carro e olhei para o relógio, cinco minutos de atraso, estranhei seu comportamento, já que desde do ocorrido do primeiro dia, ela nunca mais se atrasou e sempre esperava na frente da casa.

Peguei o meu celular e liguei para o telefone dela, mas depois de cinco chamadas não atendidas, desisti e peguei minha chave reserva.

Há um mês atrás, ela tinha dito que como éramos amigos deveríamos ter a cópia da casa do outro caso houvesse necessidade de um dia precisarmos entrar.

No começo não gostei da ideia e demorei duas semanas para concordar com essa ideia.

Fechei a porta do motorista e caminhei até a sua casa, minha arma estava na minha mão direita, enquanto a chave estava na esquerda, fiquei de frente da sua porta e coloquei a chave na fechadura e com um clique bem baixo a porta estava aberta.

Tenho que lembrar de conversar com ela sobre medidas de segurança na porta.

A casa estava escura e o jeito que não tinha nenhum móvel fora do lugar indicava que não houve nenhum arrombamento.

Passei por um corredor e fui até o quarto da Linale, bati na porta e ela não atendeu.

Apertei na maçaneta da porta e estava fechada.

Linale chamei novamente e nada.

— Merda! — Exclamei meio preocupado.

Que porra aconteceu?

— Linale! — Chamei novamente, já pronto para quebrar a porta.

Caminhei um pouco para trás quando a porta se abriu, diferentemente do primeiro dia que ela se atrasou hoje ela estava toda encasacada, seus cabelos bagunçados, seu rosto estava vermelho e seus olhos um pouco caídos.

— O que aconteceu com você? — Indaguei caminhando até ela.

— Não é nada demais, só estou gripada. — Falou passando a mão no nariz e logo depois deu um passo para trás. — Desculpe. — Murmura baixinho levando suas duas mãos até o nariz. — Atchim!

Seus olhos voltaram em minha direção.

— Merda, deveria ter te avisado que não podia ir trabalhar hoje. — Disse com os olhos lacrimejando. — Descul .. pa eu ... esqueci. — Ela parecia tão mais emotiva do que o normal.

— Tem certeza que está bem? — Perguntei sentindo que havia algo errado.

— Só preciso deitar um pouco. — Falou caminhando até a grande cama presente no quarto.

— Por que não atendeu quando eu chamei? — Questionei.

— Se você não viu, eu estava dormindo. — Respondeu em um tom alto que me deixou assombrando, ela jamais respondia alguém na ignorância.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora