Capítulo 30

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O barulho do toque do meu celular cessa por mais uma vez, porém logo começa a tocar novamente

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O barulho do toque do meu celular cessa por mais uma vez, porém logo começa a tocar novamente.

Quem quer que fosse não iria desistir.

-Porra! - Praguejei levantando da cama.

Peguei o meu celular que estava jogado no pequeno sofá que tinha em meu quarto, encarei a tela e quando li o nome da minha parceira estranhei, principalmente devido a hora.

- Linale, está tudo bem? - Perguntei receoso pela sua ligação às duas da manhã.

- Eu ... pre-ciso da sua aju-da. - Assim que suas palavras saíram caminhei pela casa pegando a minha arma e um casaco que estava no sofá que sempre sentávamos juntos para assistir.

- O que aconteceu? Você está em casa? - Disparei as perguntas, mas ela não falou nada e uma onda de preocupação bateu novamente pelo o meu corpo.

- Merda, Linale, me responde! - Ordenei sentindo o medo se infiltrar em meus ossos.

- Eu sai pa-ra inves-tigar um caso. - Sussurrou com a voz falha e muito baixa.

- Nessa chuva? Você está ferida? - Perguntei correndo pela minha casa para chegar na garagem, entrei no carro e rapidamente dei marcha abrindo o portão.

- Me diz onde você está, coisinha alegre, por favor. - Pedi com a voz sofrida e fiquei em silêncio ouvindo o barulho da sua respiração e pelo jeito ela não iria me responder.

- Vou .. - Ela pausou um pouco. - Irei en-viar a minha localização. -Acelerei o carro em direção a sua rua e logo uma mensagem chegou me indicando o local certinho a qual ela estava..

- Eu vou te matar, linale! - Falei apertando um pouco mais no acelerador, a chuva impossibilita enxergar o caminho na forma correta e o certo seria andar devagar, porém isso era impossível, porque eu sentia que ela estava em perigo.

Senti os dedos da minha mão tremerem e terminei de encostar o pedal do carro até o fundo.

Eu precisava encontrá-la.

O carro derrapou um pouco com a chuva, mas logo consegui manter o controle de volta, fiz uma curva que me levava a uma rua que era muito distante da sua casa, entrei em outra que por sinal era bem escura que a segunda.

Que porra essa garota veio fazer aqui? Sozinha e na chuva?

Ela definitivamente ficou louca.

Não tem condições alguém se colocar em tanto perigo assim.

Senti aquele sentimento de perda me consumia, eu não podia perder ela.

Eu precisava dela para sorrir, rir e ser feliz.

Ela era a razão da minha paz, na verdade ela é a minha paz.

Parei o carro de qualquer jeito no beco escuro e corri na direção da minha luz, cada passo que eu dava sentia o meu coração bater mais forte.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora