Capítulo 16 ( Parte dois)

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Como prometido a continuação do capítulo anterior que eu não conseguir terminar porque passei mal e estava muito doente. 

Até daqui a pouco com o capítulo 17 

Até daqui a pouco com o capítulo 17 

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— Obrigada por cuidar de mim. — Sussurra antes de fechar os olhos.

Não digo nada sobre isso.

Ela é minha parceira, é o meu dever cuidar dela.

Não estou fazendo nada além da minha obrigação de amigo e parceiro.

Caminhei até a cozinha e ao abrir a pequena janela que ela insistiu em colocar, os raios solares passaram pela cozinha iluminando a região

Encostei o meu corpo no balcão pensando o que faria para ela comer.

A Linale parecia gostar de coisas no sabor de limão , porém ela está doente, então a melhor opção seria uma sopa.

Caminhei até a pia para lavar as mãos, depois segui até a geladeira e peguei todos os mantimentos necessários para preparar a sopa dela.

Meia hora depois

Coloquei todos os pratos em uma bandeja de vidro e fui para o quarto da Linale, enquanto a comida estava no fogo vim ver ela alguns vezes e a mesma ainda dormia e é bem provável que ela ainda esteja fazendo isso.

Acendi a luz do quarto com a mão esquerda e com a direita tentei me equilibrar para não derrubar nada.

— Linale. — Chamei seu nome devagar, enquanto colocava a comida no lado da cama.

Seu corpo pequeno estava todo enrolado no  um lençol, chamei novamente e ela se mexeu, puxou o cobertor deixando visível o seu rosto amassado e ao mesmo tempo fofo.

Ela olhou para mim e depois para a comida.

— Eu não quero comer. — Falou se escondendo dentro do cobertor novamente.

Acho que acabei de conhecer um novo lado sobre ela.

Linale é dramática doente, mas também quem não é?

Coloquei a comida em cima da cama e puxei o seu cobertor.

— Você vai comer, porque se não fizer isso, não vai melhorar. — Falei encarando os seus olhos de maneira séria.

Ela bufou e se sentou na cama fazendo uma carinha de dor, depois que ela comer trarei outro remédio.

Peguei o potinho com a sopa e entreguei a ela.

— Eu odeio sopa! — Diz ela.

— Isso não é gentil de se dizer para quem acabou de cozinhar para você, Linale. — Falei cruzando os braços.

— Tem um gosto de doente. — Dispara ela com os olhinhos arregalados.

E, pela primeira vez em séculos, senti uma vontade de rir.

— Mas você está doente. — Falei como se fosse óbvio.

Ela franziu o rosto e olhou para a sopa mexendo com a colher e sem querer colocar  na boca.

— Você só vai saber se está bom se provar. — Comentei sentando ao seu lado na cama. — Aliás, se você comer tudinho, te darei algo que eu sei que você vai gostar.

Eu tinha feito torta de limão para ela, omelete, torradas e alguma frutas cortadas.

Ela virou o rosto rapidamente em minha direção.

— O que é? — Pergunta toda curiosa.

— Não vou dizer. — Respondi.

— Qual é? Por que você falou, então? — Questiona brava.

— Eu fiz torta de limão. — Falei em sua direção.

— Você fez torta de limão? — Pergunta surpresa e sem tirar os olhos de mim. — Assenti com a cabeça. — Para mim? — Pergunta apontando para si mesma.

E, para quem mais seria? Às vezes, ela faz cada pergunta boba!

— Sim, Linale, para você. — Respondi fitando os seus olhos.

Ela sorriu e em menos de alguns segundos ela estava me abraçando, seus pequenos braços nem fechavam em torno de mim, ao mesmo tempo que ela ainda tentava segurar a sopa.

Eu só espero que ela não derrube isso em mim.

— Você é o melhor amigo que eu poderia ter, obrigada Léo. — Sem ela ver, eu sorri.

Foi algo natural que simplesmente fluiu e pela primeira vez em minha vida, eu me sentia feliz.

Não sentia dor, nem tristeza, nem solidão.

E, queria dizer a ela com todas as letras que ela também era a melhor amiga que um dia eu poderia ter.

Respirei fundo e me soltei dela.

— Agora, come a sopa. — Ordenei apontando para o conteúdo em sua mão.

— Não vou comer isso quando eu posso comer a torta. — Diz ela sorrindo e olhando para a bandeja perto de mim na cama.

— Você só vai comer a torta se comer a sopa. — Falei com um tom sério.

— Você é muito chato, senhor ranzinza. — Diz ela levando uma colher de sopa à boca e fazendo uma careta.

— E, você é a coisinha mais sorridente que eu já conheci. — Digo para ela.

— Não sei dizer se isso é um xingamento ou um elogio para você. — Diz ela franzindo o rosto.

E, o pior é que  nem eu sei dizer. 

💓

Até daqui a pouco meu amores!

Lembrando que esse capítulo é apenas a continuação do anterior e o próximo será narrado pela Lin.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora