Capítulo 65

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Aliso o seu rosto que estava calmo e de relance encaro as suas costas e quase chorei novamente por ele

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Aliso o seu rosto que estava calmo e de relance encaro as suas costas e quase chorei novamente por ele. Ontem, quando estávamos no banheiro, ele me pegou de surpresa quando se virou para mim.

Eu nunca tinha percebido aquilo.

Seu corpo coloca o meu devagar dentro do banheiro e depois ele se vira colocando as toalhas um pouco mais perto da gente.

Arfei percebendo todas as suas marcas. Seus olhos se voltaram em minha direção e ele analisou cada uma das minhas reações.

- Quem fez isso com você? - Perguntei quase sem voz e levantando da banheira tão rápido que deslizei no chão que acabei de molhar. Uma angústia assombrava todo o meu corpo.

Seus braços fortes rapidamente me seguraram.

- Linale. - Brigou me segurando. - Cuidado, você poderia ter se machucado. - Ressalta ele preocupado.

- Quem fez isso com você? - Questionei novamente com o meu coração batendo com força dentro do peito. As marcas eram de facas. Alguém torturou o Léo várias vezes com uma faca.

Ele olha para mim, mas não diz nada. Sinto lágrimas descerem pelo o meu rosto e o meu peito balançar com soluços.

- Eu fui sequestrado quando tinha treze anos por alguém que queria se vingar do meu pai. - Revelou ele com os olhos fixos em mim. Ele engole em seco e continua. - E, como eu ficava em uma casa isolada com os empregados foi bem fácil eles matarem todos que viviam ali.

- Meu Deus! - Sussurrei tapando a boca para tentar conter o meu choro.

- Eu lembro que estava sentado na cozinha. - Diz com os olhos meios perdidos, rapidamente seguro a sua mão.

- Por mais que eu queira saber, não precisa me contar, se não quiser. - Aconselhei com os seus dedos em minha mão. Ele olhou para mim e me apertou um pouco mais em seus braços.

- Eu não tenho receio de contar nada a você, Linale. - Assegura e sinto um beijo na minha cabeça. - Na verdade, eu quero que você saiba tudo. - Afirma com a voz um pouco mais baixa que o normal.

- Então, eu posso perguntar? - Indaguei me afastando só por alguns centímetros para levantar a cabeça e encarar o seu lindo rosto.

- É, claro, meu bem. - Responde com um pequeno sorriso.

- Como não havia seguranças nesta casa? - Questionei. - É que você faz parte da família Rise e assim como a família Wills vocês tem vários inimigos há gerações. - Refleti ainda encarando seus olhos pretos que me fitavam com atenção. - Sua casa deveria ser protegida! - Disse inconformada com tudo aquilo que ele passou.

- Sim, deveria. - Refletiu de forma vaga. - Só que eu nunca fui o preferido, então acabou acontecendo, o erro deles foi achar que iam se importar com isso. - Comentou como se aquilo não fosse nada demais, porém era visível para mim que entendia todas as suas expressões que aquilo o machucava profundamente. - Abracei o seu corpo, e sentindo o meu soluçar, o Léo passou seus dois braços pela minha cintura.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora