Eles foram escolhidos para serem parceiros e honrar o maior laço dentro do FBI e desse dia em diante suas vidas seriam inseparáveis. Quase quatro anos depois, eles ainda estão juntos, porém enfrentando diversos problemas.
Linale é apaixonada pelo se...
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O meu corpo e a minha mente conheciam de cor aquele cheiro forte masculino.
Só aqueles dois braços tinham o poder de me trazer segurança.
Abri os meus olhos e fiquei surpresa quando peguei o Léo me encarando, um pequeno esboço de um sorriso se formou em seu rosto quando voltei minha atenção para ele.
Eu me sentia o máximo só pelo fato dele sorrir apenas para mim.
E, aquele sorriso dele me balançava.
Na verdade, tudo nele fazia o meu coração disparar.
Ontem, quando o Léo se colocou na minha frente na linha de tiros, finalmente senti o que era amor verdadeiro, cada barulho de tiro me fazia lutar contra ele para protegê-lo.
Foi algo diferente, algo que eu jamais senti.
Em menos de alguns segundos, tudo sucedeu de forma horrorosa, meu corpo sentia o pavor e medo pelo estado dele.
Agentes são treinados para não sentir medo e não entrarem em desespero, entretanto eu fiz tudo ao contrário e nem percebi o que fiz até o tiro ser disparado da minha arma.
Eu não errei e nunca erro, principalmente quando alguém mexia com alguém que eu amava profundamente.
Eu amava o Léo.
Eu me apaixonei pelo o meu melhor amigo e parceiro.
E, precisei que ele levasse um tiro para perceber aquilo que sempre esteve em meu peito, rosto e mente.
Só é difícil saber se ele sente o mesmo, sentimentos não é a praia dele. Além disso, o Léo é o meu melhor amigo e não sei se ele vai querer misturar as coisas.
Minha história não é como os livros que eu leio e não há certeza que vai ter um final feliz.
No entanto tudo em mim clamava por ele.
Fechei os meus olhos me aproximando um pouco mais dele, tomando cuidado para não topar em seu braço.
— Você está atrasada para a sede. — Disse ele de forma curta.
— Você está brincando, né? — Indaguei ainda com olhos fechados.
— Não. — Respondeu no mesmo instante.
— Por que você não me acordou? — Perguntei tomando coragem e levantando rapidamente.
— Você parecia cansada. — Respondeu sem nem se importar.
— Posso pegar uma camisa sua? — Perguntei tentando montar em minha mente um look que seja acessível para ir trabalhar, afinal não sobraria tempo para passar em minha casa.
— Pode escolher qualquer uma. — Respondeu.
Certo.
Eu tenho uma calça de ontem e uma camisa social, vai servir.
