Capítulo 7

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Léo me encarava com mau humor todo o caminho, enquanto eu apenas sorria

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Léo me encarava com mau humor todo o caminho, enquanto eu apenas sorria.

A Filadélfia é muito linda.

Retirei uma barrinha de limão da minha bolsa e levei à boca.

— Acho que devemos tomar café e depois continuaremos o passeio. — Diz pegando o seu celular. — Irei procurar o restaurante mais perto.

— Não é necessário, — Neguei abrindo minha bolsa para mostrar as várias barrinhas que eu trouxe, sorri em sua direção. — Quer uma? — Questionei.

— De jeito nenhum. — Responde. — Lembra o que eu lhe disse ontem? Eu levo bem a sério a minha alimentação.

Suspirei.

— Não tem calorias. — Afirmei, já que era por isso mesmo que eu comia.

Essas barrinhas de limão cumpria a função de me alimentar sem aumentar o meu peso.

Seus olhos pretos focaram em mim, como se fossem uma lupa procurando por algo, troquei o peso do meu corpo para outro pé, enquanto o mesmo só passou a mão pelos cabelos, mudando os seus fios para a esquerda.

— Linale, somos agentes e eu tenho certeza que devo pesar muito mais que o dobro do seu pequeno corpo, então eu preciso de uma café da manhã reforçado, para manter os meus treinos em dia. — Murmura caminhando.

— Merda! — Praguejo acompanhando ele.

Eu não deveria ter usado esses saltos.

— Você poderia andar mais devagar? — Questionei em sua direção.

Seu corpo alto para e ele se vira me analisando, eu já estou ficando com raiva disso.

Ele parece um robô de análises.

— Quem vai conhecer a cidade de saltos, garota? — Pergunta mexendo os braços.

— Eu só uso tênis na sede, me sinto muito baixa com eles, por isso prefiro saltos altos.

— Você não se sente, você é baixa, é diferente. — Responde com sinceridade e desacelerando os passos para ficar ao meu lado.

Eu não sou baixa só tenho uma estatura menor do que as outras pessoas.

— Tem um restaurante na próxima esquina. — Avisa olhando para o seu celular. — Iremos fazer uma refeição completa e depois iremos instalar os equipamentos de segurança na minha e depois na sua casa.

— Algo mais, senhor ranzinza? — Indaguei achando graça da sua expressão mandona.

Ele revira os olhos com o apelido e caminha mais rápido.

— Se eu torcer o meu pé, a culpa será sua. — Acusei.

— Não, se algo acontecer com o seu pé, a culpa será inteiramente sua. — Afirma. — Deveria ser mais inteligente na hora de escolher um sapato adequado. — Resmunga em minha direção, mas caminha bem devagar.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora