Capítulo 11

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Meus desenhos sempre foram considerados por mim, um hobby

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Meus desenhos sempre foram considerados por mim, um hobby.

Minha mãe sempre dizia que a minha brincadeira favorita quando criança era pegar os lápis dela e pintar a parede da nossa casa, aliás alguns rabiscos ainda existem.

Ela e o papai jamais deixaram os funcionários cobrirem a minha pequena obra de arte nas paredes da mansão.

Papai sempre dizia que eu seria uma artista, mas no fim, não foi isso que me tornei.

Eu amava pintar do mesmo jeito que amava ler, eles eram a minha casa, minha pequena e aconchegante zona de conforto, era o paraíso que eu sempre podia voltar em um dia necessitado.

E, quando os olhos do Léo ficaram petrificados em direção ao desenho da minha sala, não sabia o que ele ia dizer e nem o que pensar sobre isso, porém pela primeira vez, queria saber da boca de outra pessoa uma opinião sincera sobre as minhas pinturas. 

Era estranho alguém analisar com tanto empenho e enquanto ele analisava parado, a minha mente perguntava se ele tinha gostado.

Os olhos do meu parceiro sempre eram uma lupa, uma pequena máquina de análise, no começo achava que ele era anti social, mas durante essas duas semanas percebi que ele era apenas quieto.

O Léo parecia ser aquelas pessoas que até gostavam de uma boa conversa com pessoas conhecidas, mas sentia medo de falar por não saber o que dizer ou achar que está incomodando.

Quando ele virou a cabeça e me perguntou o motivo dos girassóis, eu consegui lê-lo e pela primeira vez, o Léo demonstrou uma emoção em seus olhos.

Ele olhou para a minha pintura com admiração, depois elogiou a obra com sinceridade.

E, porra, eu fiquei muito feliz com aquilo, mesmo sem ter motivos.

Balancei a cabeça, me aconchegando um pouco mais no banco do carro,

apertei o botão do carro do Léo e coloquei Wildest dreams de taylor para melhorar a atmosfera do carro.

Seus olhos me fitaram, mas o mesmo não disse nada.

Em um futuro próximo, ele será um swifties.

Dei um pequeno sorriso e novamente ele olhou em minha direção.

— Você está exibindo um sorriso psicopata, parceira. — Diz com a sua voz rouca e séria.

Pelo pouco tempo que passamos juntos, percebi que o Léo não sorriu nenhuma vez e tentei até fazê-lo sorrir, mas como já era de se esperar ele não sorriu nenhuma vez.

— É um sorriso como os outros, senhor ranzinza. — Falei fazendo ele apenas balançar a cabeça.

O presente de natal do Léo está junto com a minha mala de mão no porta malas do carro e até agora não sei como irei entregá-lo.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora