Capítulo 49

3.6K 355 116
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Deitada em minha cama, observei o conjunto de livros que eu tinha trazido para a casa do Léo. Não tinha nem lido a sinopse deles ainda e foi um presente da Willow.

Ela disse que eu deveria conhecer aquele universo maravilhoso e depois comentaria comigo cada cena, mas aquilo não vai acontecer!

Não vai acontecer porque ela está morta!

É algo que todos vão passar um dia, mas a dor é horrível e, é difícil saber que você não vai conversar, nem ver o sorriso dela.

Eu a queria aqui.

Por que o mundo é tão injusto? Por que pessoas boas morrem, enquanto existem diversas más que vivem sorrindo por aí?

Lágrimas deslizam pelos os meus olhos e deixei o choro sair, me enrolei mais nos lençóis e só percebi que estava chorando alto demais quando o meu parceiro entrou pela porta.

Segundos depois, ele deitou na cama, puxou uma parte do lençol e quando estava acomodado me puxou para os seus braços, senti o seu aperto quentinho e respirei fundo quando uma das suas mãos alisou o meu cabelo.

Seu cheiro amadeirado passou pelo o meu nariz e pressionei ainda mais a minha cabeça em seu peito duro.

E, por mais que eu quisesse e soubesse que deveria afastá-lo, não fiz.

Não podia.

Não quando o meu coração clamava por ele e definitivamente não quando sabia que por mais que ele me machucasse aqueles braços eram o meu porto seguro.

Ele disse uma vez que a nossa amizade iluminava a vida dele e eu acho que deveria ter dito que não existe outra pessoa que faça o meu coração bater como ele faz.

E, por mais que eu sinta tudo isso, ainda não consigo confiar nele depois de tudo.

Senti os seus braços me segurarem a cada choro, lágrima e soluço. Nem percebi quando dormir, no entanto assim que abri os meus olhos ele não estava mais lá.

Não deixei a minha mente focar nisso. Tinha muitos problemas para resolver.

Entrei na cozinha depois de tomar o meu banho e como sempre ele já estava em um terno na cor preta.

Seus olhos me fitaram e a cada passo que eu dava eu sentia as minhas pernas mais bambas.

Como ele consegue mexer tanto comigo com apenas um olhar?

Sentei no balcão e meu coração pulou quando percebi que ele tinha feito uma torta de limão para mim, dei um sorriso e olhei novamente para ele.

— Obrigada! — Agradeci baixinho. Ele deu um meio sorriso e quando eu fui pegar a torta, a sua mão grande se colocou sobre a minha.

— Você sabe como funciona. — Diz ele, o que me faz revirar os olhos e pegar o outro prato com torradas, ovos e bacon que estava em cima do balcão.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora