Eles foram escolhidos para serem parceiros e honrar o maior laço dentro do FBI e desse dia em diante suas vidas seriam inseparáveis. Quase quatro anos depois, eles ainda estão juntos, porém enfrentando diversos problemas.
Linale é apaixonada pelo se...
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— Tem certeza que vai conseguir ler isso tudo? — Pergunta, enquanto eu tento estender um pouco o meu braço para cima com esperança de alcançar o livro que eu quero.
— Ham ... É claro que sim. — Falei pegando um livro com capa fofinha, tentei não comprar livros com homens sem camisa na frente da capa, para ele não pensar coisas erradas.
Esses tipos de livro deixarei para ler no meu Kindle.
— Já escolheu todos? Pergunta sem paciência ao meu lado, virei o meu rosto em sua direção, — Seja educado e espere eu terminar de escolher todos.
Ele bufou impaciente e me encarou com o rosto fechado.
— Por que não escolhe um para você? A livraria é bem grande e tem vários gêneros. — Aconselhei e ao mesmo tempo tentei fazer ele se afastar para eu pudesse procurar meus livros em paz.
Droga.
Como vou escolher com ele no meu pé?
Eu preciso de um pouco de calma, coisa que ele não possuía.
— Tenho certeza que vai achar algo que lhe chame interesse. — Assegurei com um sorriso e ele trocou o peso do corpo para o outro pé e logo rebateu.
— Não tenho interesse em nada aqui, além de fazer você terminar com isso e irmos embora. — Diz colocando os seus braços no bolso de terno e se virando para analisar o local.
Essa era uma biblioteca do centro da Filadélfia, a construção tinha um ar moderno, mas ao mesmo tempo lembrava os castelos narrados pelas mocinhas nos livros de época.
Não sei quem pensou nisso, mas com certeza é uma casa para os leitores.
— Não entendo o porquê leitores amam comprar livros. — Diz ele e quando olhei para ele com o rosto franzido, o mesmo continuou. — Vocês compram livros só para deixá-los guardados de enfeite dentro de uma estante.
— Tem coisas que é difícil explicar, senhor ranzinza. — Falei e encarei seus olhos pretos que sempre pareciam ser tão vagos. — Não compramos livros e sim memórias.
Ele me olhou com confusão e é algo normal para não leitores, já que eles não entendem o sentimento único e prazeroso de descobrir um novo universo, de se esconder dos seus próprios sentimentos ou do simples fato de se distanciar do mundo exterior e se livrar dos problemas que tanto atormenta a alma humana.
O livro foi uma casa para mim no momento que mais precisei e ele segue até hoje sendo o meu melhor conforto.
Me distanciei um pouco da prateleira e fiquei em sua frente, o que era muito estranho, já que ele era bem alto e mesmo de salto ainda tínhamos uma diferença de altura. Levantei a minha cabeça para encarar o seu rosto e explicar de um jeito que ele entendesse.
