Capítulo 85

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Dois meses haviam se passado desde aquele fático dia. Foi uma turbulência, principalmente para esconder tudo que ocorreu. Léo e os irmãos decidiram não revelar a causa da morte do Roberto para o FBI. Porém, havia um problema maior que esse.

Com a morte do Roberto, um dos Rise precisava assumir o cargo, só que a Luiza disse que não assumiria e que já tinha trabalho demais com os distritos e o Patrick falou a mesma coisa, então o cargo teve que ser assumido pelo Léo. No começo, ele negou no mesmo instante que o James deu a ideia, só que depois de muita insistência ele aceitou o cargo, no entanto negou qualquer quantia da herança que os Rise tinha.

Ele disse que não precisava e realmente não precisa.

O Léo investiu todo o dinheiro que ele recebeu de sua mãe e a metade daquilo que ele recebia na bolsa de valores. Foi assim que ele conseguiu construir essa casa.

Sento no chão do jardim da minha casa e olho em volta para a casa da Jessie e do James que está sendo construída bem perto da nossa. Sempre achei que eles morariam em Washington, mas a Jessie disse que eles se conheceram aqui e por isso optaram por esse lugar, além disso o casamento deles foi marcado para setembro.

Passo a mão por cima da minha barriga avantajada e sorrio. O vento passa por mim fazendo os meus cabelos voarem pela minha testa. Respiro fundo aproveitando a paisagem, abaixo o livro e por alguns segundos fecho os olhos.

Sinto uma crepitação em minha nunca e viro o meu rosto em sua direção. Nosso olhos colidem e observo ele encostado no batente da porta vidrado em mim.

Ele sorri e caminha lentamente até se abaixar ao meu lado. Sua boca desce até ficar bem próxima da minha barriga. Beijos são distribuídos por todo o local e ao mesmo tempo que risadas escapam de mim, o meu peito acelera com a visão.

Ele adorava conversar com as nossas princesinhas e eu amava vê-lo conversando com elas.

— Elas se comportaram? — Pergunta sorrindo. Sinto um chute em minha barriga e logo depois outro no canto. Nossas filhas definitivamente não podem ouvir a voz do pai. Tem noites que elas ficam fazendo festa em meu ventre e enquanto ele tenta convencer elas pararem, elas apenas se despertam mais.

— Bom, elas estavam, mas não podem ouvir a voz do papai delas que começam a fazer a festa. — Falei.

— Princesas, vocês precisam se comportar e a sua mamãe precisa dormir para trazer vocês duas ao mundo. — Ele pousa o olhar em mim me dando uma advertência. Revirei os olhos com o drama da sua proteção.

— Muito protetivo, senhor ranzinza. — Falei com um sorriso dançando em meus lábios.

— Muito desobediente, coisinha alegre. — Jogou de volta a minha provocação.

Eu sabia que ele estava surtando um pouco, principalmente agora que eu estava com sete meses.

Ele se mexe juntando os nossos rosto, sinto a ponta do seu nariz tocar a minha e suspiro forte sentindo o seu cheiro amadeirado. Seus olhos me encaram e sua mão apertou a minha.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora