Capítulo 29

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Batidas na porta soaram pelo meu quarto e rapidamente acordei, respirei fundo, recebendo a luz da manhã no meu rosto, movi o meu braço até alcançar o meu celular, liguei a tela e olhei pro horário.

Eu dormi bem tarde ontem organizando toda a casa do Léo para o natal.

Fiquei bem feliz quando o mesmo deixou eu fazer um boneco de neve, a cena passou novamente pela minha mente, era algo difícil de esquecer nem preciso de um espelho para ver o sorriso bobo se espalhou pelo meu rosto.

Em cada parte desta casa, eu decorei com luzes natalinas e quando terminei fiquei encarando por alguns momentos com um misto de felicidade.

Ainda me lembro como ele disse que aquilo poderia ser perigoso por causa da nevasca e do vento forte, mas depois de muita insistência, claro da minha parte, ele me seguiu até lá fora, estávamos super encasacados, e nem preciso ressaltar que esse foi o único jeito do Léo concordar com tudo isso.

A neve estava altíssima e às vezes, enquanto caminhava pela frente da casa, o meu pé afundava e eu precisava da ajuda do Léo para conseguir me soltar.

- Acabamos certo? - Perguntou ficando ao meu lado.

- Sinto que está faltando algo. - Comentei com ele.

Léo não falou nada esperando que a minha mente se concentrasse no que faltava.

Um boneco de neve.

Isso, está faltando um boneco de neve.

- Está faltando um boneco de neve. - Falei dessa vez em voz alta e voltando os meus olhos em sua direção. A surpresa estava em todos os seus traços faciais.

- Você quer fazer um boneco de neve? - Indagou de forma aturdida, enquanto eu assenti tirando as minhas luvas.

Suas mãos pararam sobre as minhas interrompendo a minha ação, levantei o olhar em sua direção em dúvida.

- Está frio demais, você vai congelar. - Falou.

- Vai ser bem rápido se você me ajudar. - Ele me lançou um olhar e logo eu sorri.

Estou sendo sincera e não é chantagem.

Ele tirou as suas luvas e me ajudou a fazer um boneco de neve, eu nunca rir tanto em minha vida, as tentativas falhas dele de construir um boneco de neve deixou tudo mais leve. Depois que terminamos e entramos dentro de casa, ele me abraçou e quando eu perguntei porque ele fez isso.

Seu olhar vacilou, porém em uma forma de sussurro, o meu parceiro revelou que nunca tinha feito aquilo antes.

Meu peito se apertou e não perguntei nada, eu sabia que ele não queria falar, então apenas o abracei com toda a força que meu peito pedia.

Voltei ao presente com mais uma batida em minha porta.

- Linale. - Escutei a sua voz rouca chamar.

Levantei calçando as minhas pantufas fofinhas e abri a porta.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora