Capítulo 24

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Parei em frente a casa da Linale, buzinei e esperei ela sair de dentro do carro

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Parei em frente a casa da Linale, buzinei e esperei ela sair de dentro do carro.

Alguns minutos depois ela apareceu na porta, seu corpo estava todo modelado em uma calça preta, já os seus pés estavam calçados com um tênis branco, a minha parceira caminhou até o carro e a cada passo que ela dava seus lindos seios saltavam em sua blusa branca.

Desviei o olhar do seu corpo e peguei a caixa do seu presente no banco dos fundos do carro, instantes depois o seu cheiro de framboesa invadiu o carro.

— Bom dia, senhor ranzinza. — Diz em uma saudação animada.

— Bom dia e feliz aniversário coisinha alegre. — Falei colocando a caixa em suas pernas. Os olhos claros dela pairavam sobre mim com um olhar intenso, seu olhar recaiu na caixa e ela sorriu deixando todos os seus lindos dentes à mostra.

— Obrigada, mas não era necessário comprar nada. — Agradeceu de maneira boba.

— Relaxa, não foi nada demais. — Enfatizei encarando o seu rosto que estava sendo coberto pelos seus fios castanhos amarelados. O cabelo dela era enorme e chegava na metade das suas costas.

— Posso abrir agora ou você prefere que eu abra depois sozinha? — Pergunta fazendo eu franzir o cenho.

— O presente é seu e você tem o direito de escolher a hora que vai abrir. — Encarei a linguagem corporal dela e tinha certeza absoluta que o que ela mais queria fazer agora era abrir essa caixa.

Aliás, foi bem difícil escolher algo, já que ela era rica e podia comprar qualquer coisa.

Pensei em comprar livros, mas não sabia se ela iria gostar do livro que eu poderia escolher, então optei por outra coisa que era a cara dela.

Ela abriu a caixa e tirou de lá várias sacolas com pijamas de animais do mesmo jeito que a vi vestindo em sua casa quando estava doente.

— Eu não sabia qual era o seu animal favorito, então comprei vários. — Ela sorriu e saltou para perto de mim.

Seus braços me envolveram em um abraço quentinho.

— Muito obrigada! — Agradece com os olhos brilhando de lágrimas. — Eles são tão fofs. — Exclama olhando para os pijamas. — E, você comprou tantos que terei pijamas por vários anos.

— Não há de que. — Falei limpando os seus olhos.

— Você é o melhor parceiro e amigo que eu poderia ter. — Diz me soltando e indo para o seu banco. — E, pensar que eu achava que seria uma merda total ter você como parceiro.

Levantei a sobrancelha em sua direção, ao mesmo tempo que ligava o carro.

—Você não era uma pessoa fácil de se conviver e o fato de você não gostar de livros me irritava.

— Irritava? — Pergunto. — Então, isso quer dizer que você não se importa mais que eu não seja um leitor? — Indaguei novamente.

— Na verdade não, você me escuta quando eu quero falar sobre livros, então tá de boa. — Diz ela fazendo uma careta engraçada. — Além disso, a Willow é leitora e é bem mais fácil conversar com ela sobre os nossos gostos literários.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora