Capítulo 14

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Encarei a porta da casa da minha parceira esperando ela atender a campainha, mas como já era de se esperar a criatura deveria estar dormindo

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Encarei a porta da casa da minha parceira esperando ela atender a campainha, mas como já era de se esperar a criatura deveria estar dormindo.

Não acredito que vamos nos atrasar no nosso primeiro dia de trabalho, se bem que não seria considerado um atraso, já que hoje só receberíamos uma introdução sobre a sede.

Toquei na campainha e finalmente ouvi o seu grito fino ecoar, até que fim, achei que ia precisar ficar o dia todo plantado aqui na frente.

Uma Linale completamente bagunçada abriu a porta, não acredito que ela tinha acabado de acordar.

Seu rosto estava amassado e com algumas marcas de travesseiros, seus olhos verdes com tons azuis estavam um pouco sonolentos e seus lábios carnudos e vermelhos mais proeminentes e chamativos.

Não tem como negar que a garota é bonita a qualquer momento do dia.

Desci o meu olhar para o seu pequeno corpo que estava trajado com um pequeno conjuntinho, seus seios estavam sendo sustentados pela pequena alça que subia o seu ombro. Suas pernas chamativas estavam descobertas pelo pequeno shortinho que se encontrava no seu corpo.

Meu sangue esquentou com aquela imagem, mas logo tratei de encerrar aquela perturbação, cruzei os braços e encarei o seu rosto sem demonstrar nada.

- O despertador não tocou. - Diz ela se desculpando, enquanto eu não pronunciava uma palavra.

Na verdade, nem sabia o que dizer.

Não sei o motivo, mas não estou bravo com ela, principalmente depois de encarar as pequenas olheiras em seus olhos.

O olhar dela dizia que ela não dormiu o bastante.

Que merda ela estava fazendo? Eu definitivamente espero que seja um bom motivo para o seu atraso.

- Eu disse seis e quarenta e cinco. - Relembrei abrindo a porta e entrando na casa dela sem nem mesmo pedir permissão.

- Está esperando o que garota? - Indaguei observando seu pequeno corpo ainda parado. - Linale, vai se arrumar, por gentileza. - Falei com a minha voz rouca e meio tensa. - Não irei ficar te esperando o dia todo. - Afirmei.

Ela olha para baixo encarando o seu pequeno conjuntinho com estampas de flores.

- Oh, sim. - Diz ela meio envergonhada e caminhando rapidamente até o quarto.

Acho que se eu falasse para ela que a sua caminhada de vergonha e rápida até o quarto só fez o conjuntinho subir um pouco mais, mostrando a sua coxa, ela ficaria mais vermelha que um tomate.

Caminhei até a cozinha e olhei ao meu redor procurando os utensílios, não suporto vê-la comendo aquelas barrinhas de limão perto de mim.

Depois de procurar as coisas no armário e na geladeira, finalmente conseguir fazer um suco de laranja, ela tinha dito naquele dia no restaurante que esse era o favorito dela.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora