Capítulo 84

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  Caminho pela casa deixando o Léo na garagem

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  Caminho pela casa deixando o Léo na garagem. Sorrio com a ideia da Jess de sairmos para comprar algumas coisas para as meninas. Passo pela cozinha entrando no corredor e uma sombra me chama atenção. O celular caiu da minha mão, assim alguém tapa a minha boca e coloca a arma em minha barriga.

— Calada. — Ordena com uma voz rouca demais. — Se você se mexer antes que ele chegue, você estará morta. — Avisa puxando o meu pescoço um pouco mais forte. Meu corpo bate no dele e o cheiro de bebida assume forma. Engulo em seco e tento respirar. Léo entra no corredor e arregala os olhos apontando a arma para ele, mas eu sei que ele não atiraria, não comigo aqui. Ele jamais correria o risco.

— Solte-a, seu problema é comigo, não com ela. — O homem riu desesperadamente e o meu corpo começou a suar. Olho para o Léo que tem os seus olhos fisgados nos meus. Seu aperto aumenta e levanto os meus pés em busca de diminuir a força que ele exercia.

Foco em respirar mesmo que aquilo esteja sendo complicado.

— Você estragou tudo, garoto! — Fale ele. — Eu planejei tudo, tudo da forma correta. — Diz com a voz rígida. — E, você estragou todos os meus planos. — Aponta enfurecido. — Os Rise finalmente seriam temidos e ainda teriam uma relação com a melhor família da CIA.— Reclama furiosamente. — Íamos limpar um histórico de vergonha, uma vergonha que está em seu sangue.

— Roberto, abaixe a arma. — Pede o Léo calmamente. — Podemos conversar melhor. Eu eu posso trocar de lugar com ela. — Sua voz falha olhando para mim. — Não é ela que você quer. Sou eu. — Seus olhos nervosos batem em mim e eu fecho os olhos por um segundos tentando não chorar.

Se eu me desesperar, o Léo também vai. Eu preciso estar calma.

— Está com medo que eu tire a sua felicidade da mesma forma que você fez comigo? — Indaga risonho. O cheiro forte de bebida me atinge mais uma vez e uma onda de enjoo toma conta de mim. Respira, Linale.

— Só para com isso, Roberto. — Tenta Léo novamente dando um passo para frente. Roberta destranca a arma em cima da minha cabeça e uma lágrima desce pelo o meu rosto.

— Se eu fosse você não faria isso. — Alerta. — Põe a arma no chão. — Pede para o Léo. O meu noivo olha para mim, pensa um pouco como se estivesse tentando pensar em algo. — Põe a arma no chão, garoto. — Ordena novamente. Léo mexe a cabeça ainda com os seus olhos conectados no meu e sem alternativa ele coloca a arma no chão.

— Ótimo. — Diz caminhando comigo para frente. — Irei contar uma ótima história para vocês. — Anda, Léo. Não estou com muita paciência. — Uma onda de medo passou por mim enquanto caminhávamos até a sala. Ele mandou o Léo sentar enquanto ainda me mantinha como refém. Meu pescoço doía pelo aperto, mas não me atrevi a falar nada. Não com ele do jeito que estava. 

— Vou contar uma história para vocês. — Levantei novamente a minha perna tentando fogar o aperto. Merda. Aquilo realmente estava doendo. Puxei o ar com força e os olhos do Léo bateram em mim com preocupação.

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora