Capítulo 40

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— Sério que ainda está brava? — Indaga ele carregando as minhas malas para dentro da sua casa

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— Sério que ainda está brava? — Indaga ele carregando as minhas malas para dentro da sua casa.

— Não era para eu ficar? — Perguntei de volta, encarando os seus olhos pretos, ele abaixou as malas e cruzou os braços deixando seus músculos visíveis, minha respiração se desregula com a visão e faço muito esforço para focar nos seus olhos.

Ele está sendo uma péssima pessoa comigo e apesar da minha mente ter consciência disso o meu corpo não tem.

— Não. — Diz ele. — Eu não atrapalhei a sua conversa com as meninas. — Afirmou ele. — Tanto que fiquei no carro por uma hora, enquanto vocês fofocavam sobre sei lá o que. — Diz ele.

Sobre você, estávamos conversando sobre você.

Respirei fundo e continuei caminhando até chegar no quarto que eu dormi naquele dia no natal. Ele abriu a porta e esperou que eu entrasse antes que o mesmo fizesse isso.

— Irei deixar você arrumar as suas coisas, enquanto preparo algo para jantarmos.

— Certo. — Respondi e logo depois ele saiu fechando a porta atrás dele.

Suspirei passando as mãos nos meus cabelos sentindo a fina dor de cabeça que insistia em me incomodar, depois de um tempo finalmente consegui guardar tudo e agradeci mentalmente pelo o meu quarto ter um banheiro só para mim.

Não vou precisar vê-lo por muito tempo.

Eu sei que não é certo fugir do meu parceiro, porém é bem melhor assim.

Entrei no chuveiro e assim que eu saí do mesmo escutei uma batida na porta.

— Espere um instante, Léo. — Falei terminando de pentear os meus cabelos molhados.

— O jantar está pronto. — Avisou ele por trás da porta. — Estarei te esperando na cozinha.

— Certo. — Respondi.

Passamos o jantar em silêncio e quando terminamos lavei os pratos, já que o mesmo tinha feito o jantar e logo depois fui para o meu quarto dormir.

No outro dia acordamos cedo para terminar os casos que estavam faltando serem concluídos, no carro indo para a sede percebi que frequentemente ele virava o rosto em minha direção, mas não me atrevi a fazer o mesmo.

Eu tinha que finalmente entender que ele se afastou porque quis, foi uma escolha dele e eu tenho que fazer o mesmo.

No estacionamento, desci do carro.

— Para onde você vai? — Indagou colocando a cabeça para fora pela janela.

— Na cafeteria ali ao lado. — Falei.

— Espera, eu vou com você. — Disse ele.

Será que ele não entende que eu quero ficar afastada dele?

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora