- Eu não acredito que tivemos de parar para comprar sorvete porque aquele idiota não consegue ouvir um não. - Disse o Léo deitado em minha cama, enquanto eu colocava algum filme que eu gostasse.- Esquece isso, Léo. - Falei jogando as minhas pernas por cima dele. - No final acabou dando tudo certo, senhor ranzinza. - Brinquei no final com o seu apelido e eu ainda conseguir tomar um sorvete.
Seus olhos se voltaram para mim e eu sentia que havia algo ali que ele não deixou claro.
- Mas não deixa de ser perigoso. - Rebateu ele e eu mexi a minha cabeça em concordância, seu braço me puxou em sua direção, colando a minha cabeça em seu peito. O cheiro do seu perfume amadeirado era tão bom que eu respirei fundo.
- Eu queria ir visitar os meus pais, antes de irmos embora. - Avisei.
- Então, quer dizer que você vai finalmente me assumir para a sua família? - Perguntou ele e isso me fez revirar os olhos.
- Sério, Léo? - Indaguei perplexa levantando para encarar o seu rosto.
- Seríssimo, coisinha alegre.- Respondeu sem quebrar os nossos olhares e empinando um pouco aquele nariz dele. Dei um sorriso em sua direção.
- Certo, você quer se apresentado a minha familia como o quê? - Indaguei levantando uma das minhas sobrancelhas.
- Como amigo que não é. - Esclarece ele. - aliais nem tem como tentarmos esconder o que rola entre a gente, todo mundo aqui já sabem. - Reflete ele. Passei o meus dedos pelo o formato do seu rosto e selei as nossas bocas em um beijo curto. - Eu já deixei claro que fiz a minha escolha, querido. - Comuniquei sorrindo. - Porém, há algo que eu nunca te contei, mas acho que chegou o momento. - Sua mão soltou a minha cintura e alisou o meu rosto.
- Não precisa apressar nada. - Falou ele. - Você sabe que sempre apoiamos um ao outro. - Comentou passando os seus dedos pela minha bochecha.
Sim, eu sei.
E, é o que eu mais gosto, mas eu estou pronta para falar sobre o Vincent, seria bom contar isso para ele.
- Eu não fui uma garota popular no colégio. - Falei devagar. - As pessoas não me considerava normal. - Comentei lembrando de cada vez que me senti excluída, das vezes que tentei entrar em uma conversa e do quanto me esforcei para ser quem não era. Em uma tentativa idiota para agradar as pessoas e me senti bem vinda entre grupos de crianças. - Respirei fundo e senti a sua mão apertar a minha.
- Eu falava demais e e ... Gos-tava de comentar sobre tudo que eu achasse interessante. - Minha voz embargou e senti o meu peito doer, era difícil desenterrar algo que te machucou tanto quando você era apenas uma criança. - Mas, eles não aceitavam o meu jeito de ser e logo foram me chamando de chata, besta, idiota e foi assim que eu fiquei isolada em um canto sozinha. - Foi aí que a comida virou a minha zona de escape.
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Fugindo por você. (Friends To Lovers)
RomanceEles foram escolhidos para serem parceiros e honrar o maior laço dentro do FBI e desse dia em diante suas vidas seriam inseparáveis. Quase quatro anos depois, eles ainda estão juntos, porém enfrentando diversos problemas. Linale é apaixonada pelo se...