Capítulo 67

3.3K 365 44
                                    

- Eu não acredito que tivemos de parar para comprar sorvete porque aquele idiota não consegue ouvir um não

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


- Eu não acredito que tivemos de parar para comprar sorvete porque aquele idiota não consegue ouvir um não. - Disse o Léo deitado em minha cama, enquanto eu colocava algum filme que eu gostasse. 

- Esquece isso, Léo. -  Falei jogando as minhas pernas por cima dele. -  No final acabou dando tudo certo, senhor ranzinza. - Brinquei no final com o seu apelido e eu ainda conseguir tomar um sorvete. 

Seus olhos se voltaram para mim e eu sentia que havia algo ali que ele não deixou claro. 

- Mas não deixa de ser perigoso.  - Rebateu ele e eu mexi a minha cabeça em concordância, seu braço me puxou em sua direção, colando a minha cabeça em seu peito. O cheiro do seu perfume amadeirado era tão bom que eu respirei fundo. 

- Eu queria ir visitar os meus pais, antes de irmos embora. - Avisei. 

- Então, quer dizer que você vai finalmente me assumir para a sua família? - Perguntou ele e isso me fez revirar os olhos. 

- Sério, Léo? - Indaguei perplexa levantando para encarar o seu rosto. 

- Seríssimo, coisinha alegre.-  Respondeu sem quebrar os nossos olhares e empinando um pouco aquele nariz dele. Dei um sorriso em sua direção. 

- Certo, você quer se apresentado a minha familia como o quê? - Indaguei levantando uma das minhas sobrancelhas. 

- Como amigo que não é. - Esclarece ele. -  aliais nem tem como tentarmos esconder o que rola entre a gente, todo mundo aqui  já sabem. - Reflete ele. Passei o meus dedos pelo o formato do seu rosto e selei as nossas bocas em um beijo curto. - Eu já deixei claro que fiz a minha escolha, querido. -  Comuniquei sorrindo. - Porém, há algo que eu nunca te contei, mas acho que chegou o momento. - Sua mão soltou a minha cintura e alisou o meu rosto. 

- Não precisa apressar nada. - Falou ele. - Você sabe que sempre apoiamos um ao outro. - Comentou passando os seus dedos pela minha bochecha. 

Sim, eu sei. 

E, é o que eu mais gosto, mas eu estou pronta para falar sobre o Vincent, seria bom contar isso para ele. 

- Eu não fui uma garota popular no colégio. - Falei devagar. - As pessoas não me considerava normal. - Comentei lembrando de cada vez que me senti excluída, das vezes que tentei entrar em uma conversa e do quanto me esforcei para ser quem não era. Em uma tentativa idiota para agradar as pessoas e me senti bem vinda entre grupos de crianças. - Respirei fundo e senti a sua mão apertar a minha.

 - Eu falava demais e e ... Gos-tava de comentar sobre tudo que eu achasse interessante. - Minha voz embargou e senti o meu peito doer, era difícil desenterrar algo que te machucou tanto quando você era apenas uma criança. - Mas, eles não aceitavam o meu jeito de ser e logo foram me chamando de chata, besta, idiota e foi assim que eu fiquei isolada em um canto sozinha. - Foi aí que a comida virou a minha zona de escape. 

Fugindo por você. (Friends To Lovers) Onde histórias criam vida. Descubra agora