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𝐠𝐚𝐛𝐫𝐢𝐞𝐥'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

Acordei no dia seguinte com a Maju se mexendo na cama.

Logo ela abriu o olho, e quando me viu, tomou um susto.


-Bom dia pra você também- digo rindo.


-Caralho, que dor de cabeça- ela diz fazendo uma careta de dor.


-Pera aí- ela se assusta e olha debaixo do cobertor.


-Ufa, estamos de roupa- ela diz aliviada.


-O que aconteceu? Não lembro de muita coisa- ela pergunta.


-Tu ficou bebada pra caralho, aí a Marília te deu um banho, depois ela e Everton foram pra casa e eu fiquei aqui- respondo.


-E a gente transou?- ela pergunta.


-Claro que não, como é que eu ia transar com você no estado que você tava?- digo e ela ri.


-Mas você tentou- concluo.


-Ai meu Deus, desculpa- ela passa a mão no rosto, envergonhada.

-Não foi nada, marrentinha- rio.


-Olha, vou tomar um banho e tomar um remédio, e aí a gente conversa sobre... ah, você sabe, as coisas- ela diz e eu concordo.

[...]

-Então, vamos lá- ela se senta na cama, frente a frente.

-Olha, desde que a gente parou de ficar, a gente se afastou bastante, e eu não vou negar que a minha vontade era continuar ficando com você, mas já que você acha que isso é o melhor pra nós, tudo bem- começo.

-O que eu realmente não quero é que a gente fique afastado e com aquele clima estranho entre a gente.- digo.


-Eu concordo, parei de ficar com você porque não tava pronta pra algo mais sério, e eu ainda não tô. Mas acho que a gente pode esquecer que a gente já ficou um dia e seguir com a nossa amizade- ela solta uma risada sem graça.


-Por mim, tudo bem- digo e ela me abraça.


-Obrigada por ser tão bom pra mim- ela diz e eu a abraço mais forte.



Ai, marrentinha... Porque eu não te conheci antes daquele otário?

não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora