𝐌𝐚𝐣𝐮'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰-Amor, acorda.- Gabriel diz dando beijos no meu pescoço.
-Acordei.- digo sonolenta.
-Vamos se aprontar, temos que ir pro hospital daqui a pouco.- ele diz.
Demorei um tempo pra despertar e ele me ajudou a levantar da cama.
Fui tomar banho e já me arrumei pra irmos.
Descemos pra tomar café antes de ir.
-Bom dia, Dhidhi.- digo quando vejo Dhiovanna já na mesa.
-Bom dia, cunha.- ela diz.
Nos sentamos na mesa e começamos e conversar enquanto comíamos.
-Vamos? Tá na hora já.- Gabriel diz se levantando.
-Vão com Deus, já deu tudo certo.- Dhiovanna diz.
Logo eu e Gabriel fomos pro hospital.
Fomos conversando e logo, chegamos.
-Tô nervosa.- digo assim que entramos.
-Relaxa. Vai dar tudo bem.- ele me abraça de lado.
Já fui direto fazer alguns exames e depois, fomos pro quarto.
Entramos no quarto que atenderiam a gente e me deitei na cama, já me preparando.
-Oláá dona Maria Júlia.- Marina, minha amiga médica, que me atendeu da última vez, entra na sala.
-Olá dona Marina.- respondo rindo e ela me abraça.
Ela apertou a mão do Gabriel e logo começou com as perguntas.
-Como foram essas duas semanas?- ela pergunta.
-Ótimas.- respondo rapidamente e Gabriel me corrige.
-Ótimas não, ela se sentiu muito enjoada em alguns dias, e tinham horas que ela tentava levantar e ficava muito tonta.- Gabriel diz.
-Hm, e porque que você tentava levantar se eu disse que o repouso era absoluto ein, Maria Júlia?- ela olha pra mim.
-Ah não vamos fingir que você não me conhece.- digo e ela ri negando com a cabeça.
-Você teve mais algum sangramento?- ela perguntou.
-Não.-digo.
-Então tá, vamos fazer uma ultra.- ela diz pegando o carrinho e eu já subo a minha blusa.
Mais uma vez, aquele bendito gelzinho gelado.
Ela começou a examinar e Gabriel veio pra mais perto de mim, segurar a minha mão.
Logo, ela colocou o coração pra ouvirmos novamente.
É impossível não chorar sempre que escuto esse som.
Eu e Gabriel nos olhamos no mesmo instante, com os olhos cheios de lágrimas.
-Está tudo bem com o bebê de vocês.- Marina diz sorrindo e eu me emociono mais ainda.
Gabriel me abraçou e deixou um beijo na minha cabeça.
-Vou dar um tempinho pra vocês, volto já já.- Marina me entrega papéis pra limpar a minha barriga e sai do quarto em seguida.
-Eu te disse que ia dar tudo certo.- Gabriel diz sorrindo.
-Nosso bebê tá bem, amor.- digo com as lágrimas escorrendo.
-Graças a você, que foi forte o tempo todo.- ele diz.
-Não teria conseguido sem você.- digo.
-Eu te amo muito, Maria Júlia. Pra caralho.- ele diz me dando um beijo.
-Eu te amo muito, Gabriel. Pra caralho.- digo sorrindo quando nos separamos mas
Paramos pra nos recompor e depois, Marina voltou ao quarto.
-Então, Maju, vou te liberar pra voltar a atividades básicas, mas nada de voltar a trabalhar ainda, nada de voltar a treinar, nada de movimentos muito bruscos e nada de passar muito tempo em pé.- ela diz.
-Posso transar?- pergunto e Gabriel arregala os olhos.
-Relaxa, é minha amiga.- digo pra ela.
-Pode, Maria Júlia.- ela responde rindo.
-Mas óbvio, vocês podem ir com calma, nada muito forte.- ela diz rindo, me fazendo dar risada também.
-Graças a Deus.- brinco e Gabriel ri.
Saímos de lá muito felizes de tudo estar bem. E já que eu estava liberada, fui ver minha mãe.
-Oi mãe.- digo entrando no quarto com o Gabriel.
-Oi minha filha, que saudade que eu tava de você.- ela diz fraca.
-Some e aparece quando quer, né, Maria Júlia? Não muda nunca.- meu pai diz e Gabriel fecha a cara.
-Mãe, eu fiquei doente e não pude vir aqui. Você podia se contaminar e seu quadro piorar.- invento uma desculpa.
-Tá tudo bem, filha. Vocês estão aqui agora.- ela olha pro Gabriel também, que sorri.
Ficamos por mais alguns minutos ali, mas, como eu não suporto muito tempo perto do meu pai, tive que ir.
-Assim que der eu já venho de novo, mãe.- digo.
-Tá bem.- ela responde.
-Te amo.- dou um beijo na bochecha dela.
-Também te amo muito, filha.- ela responde.
Gabriel se despediu dela também e apenas fingimos que meu pai não estava lá.
-Ela tá tão fraca, é horrível ver ela assim.- digo com os olhos marejados.
-Eu sei que é horrível. Mas tenta focar nas coisas boas que estão acontecendo. Nosso bebê tá bem.- ele coloca a mão na minha barriga e eu sorrio.
Fomos pra casa e eu já mandei mensagem pra Marília.
Disse pra ela e Éverton irem pra lá, que eu precisava falar com ela.
Ela vai morrer achando que é coisa ruim e chegando lá vai ser bom.
Ótima ideia, né?
Gosto das coisas com emoção.
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não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosa
Fanfiction"Eu juro, eu não te amo, eu só bebi demais, amor..."