𝟭𝟱𝟱

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𝐌𝐚𝐣𝐮'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

Tem coisas que parecem acontecer na hora exata pra acabar com a minha felicidade.

A morte da minha mãe foi uma delas.

O enterro foi facilmente um dos piores momentos da minha vida.

Eu tava frágil, triste, me sentindo culpada, e pra piorar, na frente do meu pai e de toda a parte da família que ficou do lado dele quando eu saí de casa.

Mas momentos como esse me fazem enxergar a sorte que eu tenho de ter Marília, Éverton e Gabriel comigo.

Que não saíram do meu lado nem por um instante.

E a minha mente me tortura.

Estava deitada no sofá até que a campainha da minha casa tocou.

Olhei pra Marília desconfiada já que ninguém tinha falado nada comigo.

Fui abrir e lá estava a minha madrinha.

Não vejo ela a uns bons anos e tava morrendo de saudade.

Ela foi quem me acolheu na casa dela quando eu fugi da casa do meu pai.

Apenas abracei a mesma e comecei a chorar.

-Me diz que veio morar no Rio.- digo.

-Ainda não, mas vim te ver.- ela ri.

Ela entrou e nos conversamos por um bom tempo.

-Ah, então SÓ isso aconteceu na sua vida nesses últimos meses?- ela brinca.

-Doido, né?- digo.

Ela é irmã da minha mãe e nós conversamos muito sobre isso também.

O tempo passou tão rápido que logo Gabriel e Éverton chegaram com os meninos.

-Amor, vem cá.- puxo o Gabriel.

-Essa é minha dinda Cláudia, mas a gente chama ela de Nininha.- digo sorrindo.

-Tudo bem? Prazer, Gabriel.- ele abraça a mesma.

-É sempre bom conhecer quem faz feliz as pessoas que a gente ama. O prazer é todo meu.- ela diz sorrindo.

Os meninos ficaram abraçados comigo a tarde toda também.

Parece que eles sentem quando eu não tô bem, é surreal.

[...]

-Você quer que eu fique?- Gabriel pergunta me abraçando.

-Não precisa, amor. Pode ir pra casa. A Nininha vai ficar aqui, eu vou ficar bem.- digo tranquilizando o mesmo.

-Tá bom, mas qualquer coisa você me liga, promete?- ele diz.

-Prometo.- digo dando um beijo nele em seguida.

-Te amo muito, vai com Deus.- digo quando nos separamos.

-Te amo mais.- ele responde.


Ele se despediu da Nininha e logo foi pra casa.

Marília e Éverton saíram uns 30 minutos antes dele porque os meninos estavam cansados e queriam ir pra casa.

-Agora que tá só eu e você, me fala mais do Gabriel.- Nininha me chama.

-Ai dinda, eu amo tanto ele. Ele é tão maravilhoso comigo. Tem cuidado muito bem de mim em todos os momentos difíceis.- digo.

-Seus olhos brilham olhando pra ele. E os dele olhando
pra você.- ela diz me deixando boba.


Estar com a minha madrinha me faz esquecer do mundo ao meu redor.


Comemos, tomamos banho e fomos deitar.

Ela dormiu comigo e já deitadas conversamos sobre a família.

Sobre os que me julgam, sobre meu pai, minha mãe...

Contei tudo que aconteceu nos últimos meses.

Falando da minha mãe, chorei igual uma criança no colo da minha dinda.

-Isso vai passar. Você é a pessoa mais forte que eu conheço. Você enfrenta tudo que a vida coloca na sua frente. Sabe melhor do que ninguém que dói, mas passa. E enquanto não passar, eu tô aqui.- ela diz.

-Ai dinda, eu te amo tanto.- digo.

-Eu também te amo. Você é a filha que eu nunca tive.- ela diz me fazendo chorar mais ainda.

Acabamos pegando no sono ali mesmo, já que o dia tinha sido cansativo.

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Maju e Nininha🥹🥹

Comentem muito pra eu soltar o próximo.

Não sejam leitores fantasmas, interajam!!!

não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora