𝟭𝟴𝟳

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𝐌𝐚𝐣𝐮'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

Acordei no dia seguinte e quando abri o olhos, me dei conta de que tava no quarto do Gabriel.

Esperei a minha alma voltar pro corpo e comecei a raciocinar o que eu tinha feito.

Puta.
que.
pariu.

Eu não acredito que eu fiz isso.

Peguei meu celular e vi que eram 10:00 da manhã.

Fiquei procurando minhas roupas no chão e me dei conta de que só tinha o vestido.

E de sapato? O salto.

Jesus eu tô a ponto de me jogar no chão e chorar em posição fetal.

Ai Maria Júlia qual era a necessidade.

Logo, Gabriel saiu do banheiro com uma toalha enrolada no quadril.

-Não olha pra mim.- digo desesperada.

-Que que houve?- ele pergunta sem entender.

-Eu tô pelada.- digo tentando colocar o vestido.

-É sério isso?- ele desacredita.

-Sim, é sério. Você é meu ex, logo não tem mais o direito de me ver pelada.- digo.

-Ontem você não tava pensando assim não.- ele ri e joga uma camisa pra mim.

-Ridículo.- digo vestindo a camisa.

-Maju, se acalma cara.- ele diz jogando um short dele pra ele pudesse vestir.

-Não tem calma, Gabriel. Você terminou comigo e na primeira chance que você deu eu vim parar na sua cama de novo. Eu não sou assim.- digo vestindo o short.

-Ah Maria Júlia, você tá distorcendo as coisas. A história não é bem assim.- ele diz.

-É sim. Feliz aniversário, sua festa foi ótima e eu preciso ir embora.- digo pegando as minhas coisas.

-Espera que eu te deixo em casa quando estiver indo pro CT e a gente conversa, cara.- ele diz.

-Já pedi o uber. Tchau.- digo passando rapidamente por ele e descendo as escadas.


-Maju! Bom dia!- Lindalva diz sorridente.

Ótimo, agora até ela vai achar que eu sou a vagabunda do filho dela.

-Oi, tia. Bom dia.- dou um sorriso.

-Já vai tão cedo? Não quer tomar um café?- ela oferece.

-Poxa, não vai dar, eu preciso ir pra casa.- digo dando um abraço na mesma.

-Tchau tchau, viu?- dou um sorriso já caminhando em direção a porta.

-Adorei te ver! Vai com Deus.- ela diz.

-Igualmente.- faço um coração com as mãos fechando a porta em seguida.

Entrei no uber e fui direto pra casa da Marília.

Chegando lá, toquei a campainha e logo, Marília abriu.

-Amiga, fiz besteira.- choramingo entrando em casa.

-Eu sei que fez.- ela diz fechando a porta.

-Fala sério, porque que você me deixou fazer isso?- digo desesperada e ela me olha desacreditada.

-Amiga, como pode uma coisa dessa? O cara termina comigo, pega outra uma semana depois do nosso término, não da a mínima pra mim, mas quando ele da condição, eu transo com ele de novo. ONDE É QUE EU TAVA COM A CABEÇA?- digo andando de um lado pro outro enquanto ela me observa sentada no sofá.

não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora