não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosa

𝟭𝟬𝟮

𝐌𝐚𝐣𝐮'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

Dhiovanna estava sentada no chão, apoiada na parede, com o rosto entre as pernas, em prantos.

-Dhiovanna? O que aconteceu?- abaixo preocupada, ficando na altura da mesma, e só aí, ela percebe a minha presença.

-Quer que eu chame o seu irmão?- pergunto.

-Não! Por favor não.- ela diz.

-Tudo bem, mas respira, você quer uma água?- pergunto e ela assente com a cabeça.

Pego a garrafa de água do Gabriel no frigobar do quarto, e dou, ajudando ela a beber.

Seguro as suas mãos para ajudar ela a se acalmar, ela estava tendo a típica crise de pânico.

-Relaxa, eu tô aqui com você.- digo.

-Quer falar sobre o que aconteceu?- pergunto.

-A Rafaella.- ela diz soluçando.

Ai Jesus.

-Olha isso aqui- soluçando e ainda chorando, ela me mostra um vídeo em seu celular.

Era a Rafaella ficando com um cara.

-Não entendi- digo.

-Esse cara, é meu ex- ela chora.

-Como ela teve coragem de fazer isso? Depois de tudo que eu fiz por ela.- ela chora.

-Ela não teve um pingo de consideração. Foi só eu falar que não ia mais me meter entre ela e meu irmão que ela fez isso. Eu sempre falei sobre ele com ela- ela diz entre soluços.

-Eu sei que essa sensação de ser traída é muito ruim, eu te entendo. E sei que nada que eu diga vai fazer essa dor passar. Sei que é frustrante. Mas eu estou aqui. Você não tá sozinha.- abraço a mesma.

-Você também seu ao seu irmão, seus pais, o Fabinho.- digo.

-Meu irmão vai é rir da minha cara- ela diz.

-Não- falo.- É, talvez- repenso.

-Mas só depois que você estiver bem. Primeiro ele ajuda, depois ele vai te dizer que avisou. Coisa de irmão mais velho- digo rindo e ela também ri.

-Agora olha, respira fundo e se acalma.- digo fazendo uma respiração relaxante com ela.

Depois de um tempo, ela finalmente se acalmou.

-Maju, muito obrigada- ela agradece.

-Não foi nada, pode contar comigo sempre que precisar.- seguro a mão dela.

-Você me perdoa? Eu fui muito escrota e injusta com você.- ela diz.

-Tá tudo bem, de verdade. Vamos só esquecer isso e seguir em frente.- digo.

-Cuida bem do meu irmão, tá? Ele tá realmente gostando muito de você, é visível.- ela sorri.

-Eu também gosto muito dele, Dhiovanna.- sorrio.

-Me chama de Dhiô. Dhiovanna é sério demais.- ela diz e demos risada.

Ouvimos um barulho na porta e logo Gabriel aparece.

Ele faz care de confuso ao me ver sentada ao lado
de Dhiovanna.

Fabinho chega logo em seguida e os dois se olham.

-Que que a gente perdeu?- Fabinho pergunta assustado e eu e Dhiovanna rimos.

-Minha cunhada é ótima, tá de parabéns- Dhiovanna se levanta e da três tapinhas no ombro do Gabriel.

-Eu sei disso- Gabriel se gaba.

-Vai lavar esse olho, garota. Tá igual ao coringa- Fabinho zoa a Dhiovanna, pelo seu rímel borrado.

A mesma foi pro banheiro limpar seu rosto, e Gabriel me deu a mão, me puxando e me deixando de pé logo em seguida.

-O que que rolou aqui?- ele pergunta.

-Longa história, depois eu te conto- digo rindo.

-E o que que vocês vieram fazer aqui?- eu pergunto.

-Procurar você. Disse que ia no banheiro e nunca mais voltou ué.- ele fala e eu gargalho.

Depois disso, voltamos pra festa, e aproveitamos o resto da noite.