não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosa

𝟬𝟵𝟳

𝐌𝐚𝐣𝐮'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

-Nossa, melhor lasanha que eu já comi na minha vida.- elogio.

-Pronto, ganhou a dona Lindalva- Gabriel brinca.

-Elogiou a comida dela já era- Valdemir brinca também.

-E pode vir comer sempre que quiser viu, filha?- ela me abraça e eu a abraço de volta.

-Pode ter certeza de que eu venho.- sorrio.

Continuamos na mesa conversando e o clima estava super agradável.

Os pais do Gabriel são uns amores.

E a Dhiovanna?

Bom, a querida não para de digitar naquele celular desde a hora que sentou na mesa.

Só fez isso, comeu e olhou torto pra mim.

Continuamos conversando e a campainha tocou.

-Eu atendo, é pra mim.- Dhiovanna se levanta e vejo Gabriel franzindo a testa.

Logo, Dhiovanna volta para a mesa, mas, dessa vez, acompanhada de Rafaella.

-Oii gente, tudo bem?- Rafaella da um oi geral, porém olhando pra mim.

Respira, Maria Júlia.

Eu e Gabriel nos olhamos.

Rafaella fez questão de cumprimentar um por um.

E quando foi cumprimentar o Gabriel, com um abraço, ele não se levantou, apenas se esquivou e estendeu a mão pra ela, dando apenas um aperto.

Fui a última a ser cumprimentada.

Levantei, e a abracei.

-Tudo bem?- ela me abraça.

-Tudo ótimo, e com você?- retribuo o abraço com um sorriso no rosto.

Elas querem me tirar do sério, mas não vão mesmo.

Novamente, me sento ao lado de Gabriel.

Gabriel estava no final da mesa, em frente a ele, estava seu pai.

Na minha frente, o Fabinho, e do meu lado, Lindalva.

Rafaella e Dhiovanna sentaram lado a lado, no lado oposto ao meu e do Gabriel.

Gabriel já estava puto, e eu fui acalmar o mesmo.

Disfarçando, com um sorriso no rosto, comecei a falar baixinho com ele.

-Olha aqui, tudo que elas querem, é tirar a gente do sério, então, não vamos deixar. Não vamos nos mostrar incomodados nem nada, isso vai elas malucas, confia em mim.- digo sorrindo.

-É difícil mano, olha que coisa ridícula o que elas tão fazendo.- ele diz irritado.

-Olha só, sorri.- digo pra ele.- Com certeza elas tão olhando pra gente, então sorri.- digo.

-Sei que é difícil e se você soubesse o ódio que eu tô, você acharia até mais fácil pra você. Mas vai ser bom ver a frustração delas. Só não vamos deixar nada estragar a nossa felicidade.- digo.

-Tu tá igual uma maluca sorrindo assim.- ele debocha e eu gargalho.

-Você é ridículo.- digo rindo.

Ufa, ele riu.

Tudo que elas querem é tirar a gente do sério, e eu não vou deixar elas ganharem essa.