𝟭𝟴𝟮

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𝐌𝐚𝐣𝐮'𝐬 𝐩𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰

Gabriel, Dhiovanna e Fabinho foram os primeiros a chegar.

-Gente, como que vocês subiram sem interfonar?- digo indignada quando abro a porta.

-Seu porteiro me ama.- Gabriel diz me abraçando.

Depois, abracei Dhiovanna e Fabinho.

Logo, Marília e Éverton chegaram e também subiram sem interfonar, já que estão aqui sempre.

Pouco tempo depois, Igão, Cocielo, Tata e Mítico chegaram.

-Vai colocar o soro na gente quando?- Fabinho me apressa.

-Tenho que colocar em mim antes, colocar soro em vocês sem melhorar antes vai dar merda.- digo pegando as coisas na sacola.

-Você vai enfiar uma agulha em você mesma?- Tata se assusta.

-É o jeito.- digo rindo.

-Deixa que eu aplico.- Everton diz.

-Prefiro ficar de ressaca mesmo.- digo.

Lavei as mãos e coloquei a luva na minha mão direita.

-Alguém coloca o garrote em mim, por favor.- chego na sala com o garrote na mão.

-Eu coloco.- Gabriel se prontifica.

Entreguei o garrote pra ele e estiquei meu braço.

Gente, que que eu tô fazendo da minha vida.

-Ai cara, que medo.- Anna diz.

Peguei a agulha, respirei fundo e furei.

-Ai cacete.- digo.

-Jesus eu odeio muito agulha.- digo.

-Ué.- Igao diz e eu dou risada.

-Odeio em mim, nos outros é problema deles.- brinco.

-Ai que agonia, tá bem colocada?- Marília olha.

-Claro que tá, fui eu que coloquei.- me gabo e eles riem.

Esperei o soro acabar e removi a agulha.

Joguei ela fora e coloquei um band aid.

-E aí, quem vem primeiro?- digo colocando luvas novas.

-Alguém vai ter que ser o primeiro.- digo rindo depois de todos ficaram em silêncio.

-Eu vou.- Fabinho se levanta.

Coloquei ele sentado na cadeira com o braço apoiado na mesa e examinei as veias dele pra ver qual era mais fácil de pegar.

-Vai ser no direito.- digo.

-Maju, pelo amor de Deus, tá?- ele diz com medo.

-Fábio, deixa de ser dramático.- digo.

-Quer que eu segure sua mão?- Gabriel zoa e todos dão risada.

-Não se mexe e não tenta tirar o braço.- aviso limpando com algodão.

-Vou furar.- aviso furando logo em seguida.

-CACETE, MARIA JÚLIA.- ele diz e eu vejo uma lágrima escorrer.

-Ah Fábio, que drama.- dou risada.

Abri o soro e deixei ele lá.

-Quem é o próximo?- digo preparando tudo de novo.

não te amo.- yuri alberto e gabriel barbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora