OROCHI | pt.2

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🌪pov sn🌪

Eu amo meu trabalho, a advocacia é minha paixão, porém, se tem uma coisa que eu ame mais que trabalhar é tirar férias.

Passar o dia todinho na praia depois voltar para o hotel tomar um banho, colocar uma roupa leve e sair pra jantar, eu amo tanto isso.

Dessa vez eu não quis ir muito longe, pelo motivo de que o meu filho está com o pai dele, sendo assim, se acontecer alguma coisa com o meu neném eu estou perto.

O destino escolhido foi cabo frio, e nossa senhora, como eu amo a vista desse lugar.
É um homem mais bonito que o outro nessa praia, que isso um filme?

O moço trás o drink que pedi e eu tomo sentindo a brisa.

Meu celular começa a tocar e é um número desconhecido, decido atender só por precaução mas se for engano não vou entender legal.

Ligação on

-Alô?

-Que bom que tu atendeu - ah não.

-Flávio, aconteceu alguma coisa com o Ravi? - se ele estiver me ligando atoa eu vou xingar tanto esse filho da puta.

-Não, eu acho que ele tá bem - acha?

-Você acha? Flávio cadê meu filho?

-Sn, eu tô na delegacia - puta merda.

-Por que?

-Não sei explicar direito, preciso de tu - claro que precisa.

-Não sei se você sabe, mas eu tô de férias, não vou aí resolver teus b.o - ele estala a língua - se tiver tudo bem com meu filho você que se foda.

-Para com isso, mano, o Ravi tá com a minha mãe - menos mal - ele chorou vendo os cara me levar, vai deixar o pai do teu filho preso mesmo?

Era pra eu sentir pena?

-Para de drama, você no máximo tá detido, e o Ravi só deve ter se assustado, vou ligar pra sua mãe e talvez eu busque ele.

-E eu?

-Chama um advogado - esse otário tinha que ficar pelo menos uns três dias detido pra aprender.

-Eu já te chamei, porra, sn tão mandando eu desligar, vem por favor - alguém fala algo no fundo - faz isso pelo nosso filho.

Ligação off

Eu odeio o Flávio com todas as minhas forças, minha vontade é de esfregar aquela cara de cafajeste dele no asfalto.

Ele é irresponsável, sabe se lá oque ele aprontou para ter acontecido isso, se levam o meu filho?
Eu vou lá mas pelo meu neném, e vou cobrar pelos meus serviços e não vai ser nada barato.

Voltei para a pousada que eu me hospedei e fiz as malas, me arrumei, coloquei tudo dentro do carro e peguei a estrada.
No caminho liguei para a avó do Ravi e ela me disse que não entendeu nada da situação, que tudo aconteceu muito rápido, ela estava se divertindo quando de repente o Orochi deu o meu filho para ela e foi levado pelos policiais.

Já tinha sido informada em qual delegacia ele estava, então fui direto. Cheguei lá e o vi sentado de cabeça baixa.
Acertei logo um tapa na nuca dele pra descontar um pouco da raiva.

Orochi- tá maluca, porra? - passa a mão no local que bati - aproveito que tô na delegacia e te acuso de agressão.

Sn- isso não é nem um terço do que eu queria fazer, que merda você fez agora? - sento do lado dele.

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