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🌪pov' Sn🌪
O amor não é para os fracos!
Antes de eu saber o que verdadeiramente era o amor, achava que não passava de uma palavra que podia sair da boca de qualquer pessoa.
Nunca acreditei em amor verdadeiro, almas gêmeas e essas coisas. O que é irônico porquê hoje eu tenho certeza que encontrei o meu amor verdadeiro, a minha alma gêmea e qualquer outra dessas coisinhas clichês.
Porém, como disse no começo, o amor não é para os fracos. E digo isso porque você precisa ser muito forte e maduro para conseguir lidar com as adiversidades em que o simples fato de você amar alguém pode te colocar. E no momento não estou sendo nem um pouco forte e madura...
Luiza- vai mesmo ir dormir na sua mãe? — pergunta parada na porta.
Sn- vou! — termino de colocar algumas coisas na minha mochila.
Luiza e eu brigamos, e o motivo foi que mais uma vez a Internet estava dizendo que ela combina mais com o xamã do que comigo. Sinceramente, eu não ligo para o que as pessoas falam! Mas eu sempre deixei muito claro pra minha namorada que não me sentia confortável em ver ela tão próxima com o xamã, e entendo que eles são amigos e trabalham juntos as vezes, mas passa dos limites. O Geizon vive fazendo piadinhas de duplo sentido com ela e isso me irrita.
Não queria pagar de namorada surtada e ciumenta mas ela não está me dando outra escolha.
Luiza- sn, isso é bobeira. Você tá deixando esses comentários entrarem na sua mente e isso tá prejudicando nossa relação — encaro ela.
Sn- não Luiza, não são os comentários, são as atitudes do seu amiguinho e principalmente as suas! Porra, eu já te disse milhares de vezes que não gosto dessa proximidade toda de vocês dois..
Luiza- não vou deixar de falar com meu amigo por causa de você — pego minha mochila e passo por ela saindo do quarto.
Sn- ok, você tá certa! — pego a chave do meu carro e encaro ela — mas Luiza você já deveria saber que eu odeio gente meio termo. Ou seja pra caralho, ou seja porra nenhuma! Só não fica nessa de um dia dizer que me ama e que meu bem estar importa para você e depois diz que não vai dar um basta numa situação que me afeta de uma forma negativa.
Nem dou a chance dela responder, saio de casa e sigo rumo ao meu abrigo de sempre. A casa da minha mãezinha. Toda vez que preciso vou para casa da minha mãe, lá é meu refúgio e minha mãe uma ótima ouvinte e conselheira.
Assim que chego abro a porta com a chave reserva que tenho, minha está sentada no sofá com o celular na mão e na tv passando uma novela.
Mariana- sim, Luiza! Ela acabou de chegar aqui.... aham.. tá bem.... beijo.
Sento no sofá ao lado dela e deixo minha mochila no chão.
Mariana- já pode começar a falar — diz depois de largar o celular e sentar virada para mim.
