TZ DA CORONEL

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🌪pov' sn🌪

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🌪pov' sn🌪

O que o amor se torna quando acaba?

Será que acaba, mesmo? Ou só vira um sentimento reprimido e soterrado por uma grande e espessa camada de problemas não resolvidos, mágoas não perdoadas, ciúmes, desconfianças, orgulho...

Eu, sinceramente, não sei!

E se esse sentimento realmente acaba. por que temos a chance de experimentá-lo?

"Nada dura para sempre!"
Será que essa frase também se refere ao amor? São tantas perguntas....

Tz- ouviu? — pisco algumas vezes voltando a realidade e o vendo parado na minha frente todo arrumado. Mas, já são nove da noite.

Sn- eu... não... onde você vai? — ele bufa.

Tz- caralho, tu tá com a cabeça aonde que nunca escuta o que eu falo? — em todos os lugares e, em nenhum — vou sair com meus amigos.

Sinto como se meu coração afundasse no peito. Hoje é sábado. Ele irá me deixar sozinha em casa num sábado a noite.

Sn- ah... tá legal — sorrio minimamente — cuidado na rua e divirta-se.

Tz- valeu, boa noite pra tu — pega a carteira e a chave do carro.

Matheus da um beijo na minha testa e sai.

E pronto, cá estava eu novamente com a pilha de pensamentos que não deixavam a minha cabeça por nada.

Levanto do sofá e vou até a cozinha, abro o armário e tiro de lá um sachê de chá de camomila. Pego uma chaleira e coloco água para esquentar.

Quente! O amor é um sentimento quente. E talvez ele esfrie com o tempo, e se isso acontece, então, precisamos fazer com que esquente outra vez. Né?

O xiar da chaleira me traz de volta a tona e então despejo o líquido quente em uma caneca colocando o saquinho do chá na água. Pego a caneca e vou até meu quarto, a deixo em cima da mesinha de cabeceira próximo a um porta-retrato com uma foto minha e do Matheus. Busco nas gavetas do closet meu álbum de fotografias e o acho na última. Sento na cama me cubro e abro o livro.

Cada foto é uma história diferente a ser contada, todas elas são de extrema importância sentimental.

Passo os dedos pelas páginas e sinto uma grande saudade do tempo dessas fotos. Tempo que nunca vai voltar... e o sentimento que elas me trazem, talvez também, não.

Não sei que horas eram quando Matheus chegou em casa, eu já dormia — estava muito cansada — e só senti a cama afundar ao meu lado e o cheiro de bebida e maconha impregnar todo o ambiente.

(...)

Sn- que horas você chegou ontem? — pergunto e tomo um pouco do meu café. Ele da de ombros e morde mais um pedaço de sua maça.

Imagines- BrOnde histórias criam vida. Descubra agora