Imagines- Br

NGC DADDY

🌪pov sn🌪

Sn- mais um, por favor - falo com o barman que me entrega mais uma dose de whisky.

Tomo de uma vez sentindo o líquido descer queimando pela minha garganta, por um momento eu foco só naquela sensação e esqueço do resto, porém, assim que passa o efeito, todo aquele turbilhão de emoções voltam e tomam conta da minha mente novamente.

A minha cabeça está pesada e meus olhos também, as coisas em minha volta estão um pouco confusas, deve ser o efeito da bebida, da maconha e da tristeza.

Sinto como se estivesse sendo observada e vejo um homem sentado no fundo do bar me olhando, ergo o copo - Já cheio novamente - e bebo de uma vez.

O homem levanta e caminha na minha direção.

Daddy- oque uma mulher tão bonita faz nesse bar sozinha em um sábado a noite? - pergunta sentando ao meu lado.

Analiso o homem e ele é incrivelmente bonito - ou eu estou carente demais - o cabelo curto e enrolado combina perfeitamente com ele, a postura rígida mas ao mesmo tempo meio desleixada o deixa extremamente atraente.

O homem percebendo que não vou responder sua pergunta pede ao barman uma bebida. Ele da um gole e se vira para mim.

Daddy- você tem os olhos mais bonitos e tristes que eu já vi - encaro ele - oque aconteceu?

Acho que toda a noção que eu tinha sumiu do meu corpo, porquê eu simplesmente comecei a contar a minha vida para um estranho.

Sn- então, eu peguei os dois na minha cama - acendo um cigarro e dou uma tragada.

Daddy- caralho, que filhos da puta! A tua irmã e o seu marido, inacreditável - realmente.

Sn- e você por que tá aqui? -ele da de ombros.

Daddy- acho que hoje é a noite dos problemas amorosos, minha namorada terminou comigo pra ficar com meu amigo - ele ri sem ânimo - chega a ser engraçado.

Na hora que eu parei para pensar que tipo de mulher termina com um homem desse, eu reparei e pensei, que tipo de homem trai uma mulher como eu? Que mundo maluco, cheio de pessoas idiotas e fudidas.

Eu e o estranho começamos a nos entender muito bem! Eu até diria que é o universo, mas nós só temos traumas parecidos.

Eu não me lembro a quantidade mas foram muitas doses de whisky, tequila, catuaba, gin e diversas outras bebidas que brindamos e enchemos a cara.

(...)

Sinto uma coisa macia debaixo de mim e apalpo. Um colchão. Ainda de olhos fechado me movo na cama e me arrependo amargamente por ter bebido tanto ontem a noite. Minha cabeça parece que vai explodir, a vontade de vomitar me consome de um forma horrível. Nunca mais eu bebo. Tento abrir os olhos mas a claridade me faz desistir e gemer em reprovação.

Me viro na cama novamente na tentativa de esconder meu rosto da luz mas esbarro em alguma coisa. Ou será alguém? Abro minimamente os olhos e mesmo com a visão embaçada vejo o mesmo homem de ontem a noite deitado de bruços ao meu lado. Que porra eu fiz?

Respiro fundo e me levanto devagar tentando não balançar muito minha cabeça, com calma abro os olhos por completo e vejo que não estou na minha casa, na verdade isso parece mais um hotel.

Passo os olhos pelo quarto e vejo roupas jogadas no chão. Droga. Abaixo o olhar para meu corpo e vejo que não estou usando nada. Completamente nua.

Por um momento penso em ver se homem também se encontra na mesma situação que eu, mas não faço! Que ideia maluca.