FILIPE RET

8K 315 125
                                    

🌪pov sn🌪

Sn- Ret! - ele me olha e eu o chamo com a mão.

Ele caminha até o canto que estou parada.

Ret- fala tu, minha gostosa - passa o braço pelo meu pescoço.

Sn- amor, oque é isso tudo? - aponto para os homens que descarregavam caixas, e mais caixas de bebida próximo ao bar.

Ret- bebida, ué - da de ombros e bebe um pouco do líquido do seu copo.

Sn- você não acha que tem bebida demais, não? Olha isso - aponto para as caixas - tem mais de vinte caixas, só de cerveja aqui, fora as outras bebidas.

Ret- amor, relaxa e aproveita - ele me dá um selinho - tudo nosso.

Ele volta para perto doas amigos e eu nego com a cabeça suspirando.

Isso não vai dar bom!

(...)

Lembram que eu disse que não ia dar bom? Então... eu estava certa.

Sn- Filipe, para! - grito na intenção de fazer ele parar de bater em um cara.

Eu odeio estar em lugares com pessoas muito bêbadas, na maioria das vezes da merda. A festa estava correndo bem - tirando o fato de que as pessoas, principalmente o Filipe, estavam bebendo como se não houvesse amanhã- até que um cara, também muito bêbado, começou a dar em cima de quase todas as mulheres da festa. A maior parte delas são comprometidas. Os namorados avisaram ao homem que era para ele parar, coisa que o mesmo não fez.

A situação piorou quando ele veio pra cima de mim, e não contente em levar um "não" ele me agarrou e tentou me beijar a força. Conclusão, o Filipe viu e na mesma hora avançou nele.

Ret- seu filho da puta - fala enquanto desfere socos na cara do homem.

Sn- Filipe, para, por favor - ele tá passando do limite. Me aproximo e seguro o braço dele, mas por um impulso meu namorado me empurra e eu caio no chão.

Caio- Ret, chega cara - ele e o Tz seguram o Filipe.

Filipe me olha caída no chão e esfrega o rosto com as mãos.

Maru- você tá bem? - me ajuda a levantar.

Sn- acho que sim - limpo a perna e olho em volta vendo que levaram o homem embora e o Filipe estava sentado em uma cadeira com a cabeça apoiada nas mãos.

Maru- ele só tava te protegendo - ela fala arrumando meu cabelo.

Sn- se eles não tivessem bebido tanto nada disso teria acontecido - sinto um nó ser formar na minha garganta.

Tz- aí sn, acho melhor levar o Filipe embora - concordo com a cabeça - vou levar ele até o carro, beleza?

Sn- obrigada, tz - ele sai e fala com o Filipe.

Pego minhas coisas e as do meu namorado, o celular dele estava com a tela tricada por conta da briga.

Vou até o carro e o vejo o tz conversando com o Ret.

Destravo o carro e meu namorado entra no banco do carona. Agradeço o Tz e entro no veículo dando a partida e saindo dali.

Durante o percurso o Filipe ficou calado e de olhos fechados. Quando chegamos em casa ele foi direto tomar banho e eu sentei na cama. Minha cabeça estava doendo e eu nem tinha bebido, eu senti a mesma sensação de quando era criança e presenciava meus pais brigando após encherem a cara. Limpo as lágrimas que molharam meu rosto quando o Filipe saiu do banheiro.

Imagines- BrOnde histórias criam vida. Descubra agora