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🌪pov' Sn🌪
Eu amo dias chuvosos, é muito bom poder colocar uma roupa quentinha e fazer algo relaxante como: ler, assistir um filme ou série, brincar com algum jogo de tabuleiro e até pintar.
Ainda não decidi quais dessas coisas vou fazer, estou esperando meu melhor amigo chegar. Já coloquei meu conjunto de calça e casaco que temos igual.
A campainha toca e vou atender.
Sn- você demorou — ele me amostra uma caixa de donuts — não acredito que você foi lá na puta que pariu pra comprar isso!
Barreto- é longe pra caralho mesmo, mas sei que tu gosta, então... — sorrio e pego a caixa. Ele me abraça e beija minha cabeça.
Entramos em casa e nós dirigimos até meu quarto, fechei as cortinas, apaguei a luz deixando somente o Led azul ligado.
Barreto- vamos assistir o que, pequena? — ele liga a tv e coloca na Netflix.
Sn- não sei, que tal uma comédia romântica dos anos 2000? São as melhores! — abro a caixa de donuts e pego um dando uma mordida.
Barreto- parece bom, qual? — levo o doce até a boca dele e o mesmo da uma mordida.
Sn- de repente 30! Eu amo esse — ele concorda e coloca o filme.
Assistimos enquanto comemos e depois nos deitamos abraçados. Um aquecendo o outro.
Barreto- primeiro ela não queria o cara, aí depois percebeu que ele era o amor da vida dela!
Sn- precisou envelhecer para perceber isso.
Barreto- sabe qual é a moral da história? — me olha.
Sn- que a maturidade vem com o tempo? Ou, que as vezes o que a gente não quer é o que a gente precisa?
Barreto- que amor da nossa vida as vezes tá do nosso lado — minha parte que é secretamente apaixonada por ele está surtando agora.
Eu tento a todo custo não ficar alimentando esse sentimento, aí ele vem e diz uma coisa dessa! Barreto quer que eu me apaixone mesmo, só pode.
Sn- também faz sentido — me afasto dele e levanto da cama — agora que o filme acabou acho que vou fazer uns desenhos, você quer também?
Ele nega e se cobre mais.
Barreto- vou assistir uma série — concordo e vou até meu armário e pego minha coisas de desenho. Caderno, lápis, canetinhas e um suporte para quando desenho na cama.
Sento do lado dele novamente e começo a deslizar o lápis sobre o papel.
Quando menos espero os rabiscos já estão ganhando forma e se transformando em algo.
Barreto- por que tu sempre desenha esse cara sem rosto? — pergunta olhando para o papel a minha frente.
Toda que vez que desenho, faço um homem, sempre o mesmo. Sem rosto, porque não quero que ele descubra quem é.
Sn- Tem um cara que mora no meu pensamento, sabe; eu nem vejo quando ele sai da minha cabeça e entra no meu desenho — o cara é ele.
Barreto- quem é esse cara? — olho para meu amigo que umedece os lábios esperando minha resposta.
Sn- um cara...
Barreto- quem? — fala baixinho aproximando seu rosto do meu — me conta, Sn.
Sn- é.. ele é... você — digo num sussurro e ele sorri. Antes que pudesse falar qualquer outra coisa Barreto sela sua boca com a minha.
Nos beijamos de uma forma tão, tão boa, como eu nunca tinha beijado ninguém antes. Nossas línguas pareciam que dançavam juntas e um choque percorria todo meu corpo.
Encerramos o beijo com três selinho e ele sorri para mim.
Barreto— eu teria que perder meu réu primário se você dissesse o nome de outro cara — dou risada.
Sn- brinca muito — nos observamos por um tempo.
Barreto- uma vez me disseram que eu merecia amores reais e amizades leais.
Sn- e merece mesmo.
Barreto- você sempre foi minha amizade leal, tá disposta a ser meu amor real também? — ele segura minha mão e entrelaça nossos dedos.
Sn- super disposta — falo próximo a sua boca e o beijo.
Agora meu desenho tem um rosto.
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Ooi, povo.
Tudo bem?
Se alguém ver minha criatividade por aí, favor mandar pelos correios. Grata.
