18. Vamos comemorar...

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Coloco Nicole sentada em minha cadeira, ela sorri e questiona o que estou fazendo, digo que ela já irá ver, vou até as persianas e as fecho, já que em minha sala a uma enorme parede de vidro que me permite ver boa parte da academia, depois vou ao ...

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Coloco Nicole sentada em minha cadeira, ela sorri e questiona o que estou fazendo, digo que ela já irá ver, vou até as persianas e as fecho, já que em minha sala a uma enorme parede de vidro que me permite ver boa parte da academia, depois vou ao cofre que tenho aqui e fica escondido atrás de um quadro, e o abro.

— O segredo é o dia do seu aniversário, o dia do aniversário da Maitê e o dia em que nos conhecemos. — Revelo a ela enquanto retiro de dentro uma pequena caixa, volto a minha mesa, virando a cadeira de frente para mim, me ajoelho e pego novamente a mão dela.

— Porque está me falando isso? E como assim a minha data de aniversário?

— Porque você é minha mulher e quero que saiba de tudo relacionado a nossa vida. E isso inclui onde guardo documentos e coisas valiosas. Instalei esse cofre depois que o meu pai faleceu, por isso tem números relacionados a você nele, são três dias que eu jamais esquecerei na vida, por isso os escolhi.

— Você não existe, sabia? Nem tinha mais notícias minha nessa época...

— Isso era irrelevante, até porque nenhuma outra data era importante ao ponto de eu não esquecê-la, não quis colocar o aniversário dos meus pais, e como sempre lembrava de você...

— Eu te amo! — Ela envolve os braços por meu pescoço e eu dou um leve beijo em seus lábios.

— Eu também te amo, e como eu já disse, iria fazer isso daqui um tempo, mas estou feliz que tudo tenha se antecipado, por mim, já o teria feito no dia em que te reencontrei. — Dou um beijo na mão dela, então abro a caixa e retiro um anel e um par de alianças.

— Noah...

— Isso é para você ter certeza de que não te pedi em casamento agora a pouco só porque você está grávida, eu já desejava casar com você, tanto que já tinha comprado as alianças, e esse anel de noivado... — Suspiro olhando para o anel que agora está em minha mão. — Bem, ele era da minha mãe, um dia meu pai me contou que desde o dia em que eu nasci, minha mãe costumava falar para ele que o dia que eu fosse me casar, ela queria dar o anel de noivado dela para eu fazer o pedido... — Minha voz já está embargada, respiro fundo  e pergunto. —  Você o aceita?

— Mas claro que sim, ele já seria o anel mais especial que eu ganhei na vida, agora então que sei que ele pertenceu a sua mãe...

— Eu te amo! — Coloco a aliança e o anel no dedo dela, depositando um beijo em seguida.

— Eu te amo! — Ela diz, pegando a minha aliança que está na caixa, pega em minha mão e desliza a aliança por meu dedo. — Me desculpe por achar que o que os outros iriam dizer, era mais importante do que a nossa relação. Você tem razão, não interessa o que os outros vão pensar ou dizer, apenas o que nós dois sentimos importa, eu te amo, e prometo para você que nossa família sempre estará em primeiro lugar na minha vida, não vou mais deixar que os outros influenciem minhas decisões sobre nós.

— Que bom meu amor! Agora vem aqui, vem...  — Me levanto e a puxo para meus braços, iniciamos um beijo profundo que vai se intensificando, minha mão desliza pelas costas de Nicole até chegar em sua bunda, ela então interrompe o beijo.

— Para amor, estou ficando com tesão, vai que alguém entra aqui?

— Ninguém vai entrar, eu tranquei a porta. Está se sentindo bem? Vamos comemorar nosso noivado? — Pergunto já beijando o pescoço dela.

— Então senta ali vai. — Ela sorrindo  pega em minha mão,  e se movimenta para trocarmos de lugar. Ela ainda me empurra levemente para que eu sente em minha cadeira, depois a afasta da mesa, e se senta erguendo os pés na cadeira, ao lado das minhas pernas. Quando me aproximo levando as minhas mãos nos joelhos dela, sou novamente surpreendido. — Não senhor! Mantenha as mãos nos braços da cadeira.

— Amor, deixa eu te tocar...

— Não! — Ela retira a blusa que está usando e joga no meu rosto, quando me movo para pegar ela fala. — As mãos nos braços da cadeira.

— Isso é maldade!

Ela apenas sorri enquanto retira o sutiã,  passa ele por meu rosto o deixando em meu pescoço, então se levanta e começa a retirar a calça em minha frente. Mesmo louco para colocar minhas mãos nela, resolvo fazer exatamente o que ela está pedindo, pois estou adorando ela dominar a situação, ou pelo menos achar que está dominando.

Lentamente ela começa a retirar  a calcinha, e assim que está com ela na mão a passa por meu rosto. Após beijar meu pescoço, ela retira minha camiseta e pega no meu braço direito, amarra minha mão no braço da cadeira com a calcinha, claro que um puxão faria eu me soltar, mas quero ver tudo o que ela irá fazer, então apenas sorrio. Meu outro braço ela amarra com seu sutiã e então se aproxima novamente e sussurra em meu ouvido.

— Ergue o quadril amor, quero sentar em você.

Caralho, quase gozo ao ouvir isso, respiro fundo e faço o que ela pediu, Nicole desliza minha calça levando junto a cueca, e só termina de remover tudo, após retirar meu tênis e minha meia. Ela me olha sorrindo e antes de levantar, dá um beijo em meu pau e isso me faz gemer e ofegar.

— Ah porra! Vem amor...Senta no meu pau, vai minha gostosa...

Ela levanta e leva as mãos em meu pescoço se ajeitando, me dá um beijo, desliza uma de suas mãos por meu abdômen e pega em meu pau, então começa a deslizar por ele, quando finalmente estou todo dentro dela, ergo meu quadril, pois o tesão que estou sentindo é surreal, ela nega com a cabeça e começa a rebolar.

Permanecemos assim por alguns minutos, com ela beijando meu pescoço e o lóbulo da minha orelha, quando por fim ela beija minha boca, eu não resisto e num puxão libero minhas mãos, pego em sua cintura, intensifico ainda mais nosso beijo e a ajudo a começar subir e descer eu meu pau.

Sinto que estou quase no limite, então me levanto com ela em meus braços e sem sair de dentro dela, a sustento em minha mesa e começo a estocá-la, não demora, nós dois atingimos o ápice do prazer exatamente no mesmo instante.

— Caralho Nicole... Como eu te amo, minha perfeição. — Interrompo o beijo enquanto gozo, em seguida encosto minha cabeça no ombro dela.

— Eu te amo, Noah... — Ela geme arranhando minhas costas.

Ficamos abraçados em silêncio, apenas nos curtindo e recuperando nosso fôlego. Então nos vestimos e me sento em minha cadeira a puxando para meu colo, enquanto a acaricio e pergunto.

— Vamos para casa amor?

— Você não precisa trabalhar?

— Até precisava, mas ficar um dia sem trabalhar não vai ter problemas, se acontecer algo que precisem de mim, é só me ligarem, não vou desligar o celular, mas estou cansado, eu não dormi essa noite, e quero estar bem para nosso jantar mais tarde.

— Desculpa amor, ficou acordado por culpa minha, quer deixar o jantar para outro dia?

— De jeito nenhum, vamos ter um filho, acabamos de ficar noivos, e daqui alguns dias vamos casar, quero comemorar, por isso vamos para casa, faço algo rápido para almoçarmos e descansamos à tarde.

— Tudo bem, só preciso passar na agência pegar alguns documentos e meu notebook.

Saímos da minha sala e eu aviso na recepção que não volto hoje, passamos na agência e após Nicole pegar o que precisa ela também diz que não volta. No caminho para casa, me faz parar em um restaurante e compramos nosso almoço. Após almoçarmos, nos ajeitamos no sofá para assistir o jornal, Nicole começa a acariciar meu abdômen e eu estou tão cansado que não demoro a adormecer.

Acordo assustado, ela não está do meu lado.

— Nicole? — Me levanto a chamando, mas...

Depois da ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora