30. O que aconteceu?

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Meu telefone começa a tocar, rapidamente o retiro do bolso, pois penso que pode ser do hospital, mas ao olhar o identificador, vejo que é Branca e mesmo estranhando eu atendo

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Meu telefone começa a tocar, rapidamente o retiro do bolso, pois penso que pode ser do hospital, mas ao olhar o identificador, vejo que é Branca e mesmo estranhando eu atendo.

— Noah, você já está no hospital?

— Não Branca, aconteceu alguma coisa?

— Maitê começou a vomitar e está com febre, eu acredito que seja emocional, por isso preferi te ligar, será que você não consegue que o médico libere pelo menos para ela ver Nicole? Nem que seja só um pouquinho...

— Daqui a pouco chego aí. — Não deixo que ela fale mais nada, apenas desligo.

Acaricio a coroa de flores que assim como eu, está toda molhada, e me levanto, com muita dificuldade começo a caminhar, tentando me controlar e parar de chorar. Durante o trajeto, algumas lágrimas escorrem, mas assim que chego na frente do prédio onde moro, eu me seguro. Pois Branca tem razão, não posso chorar e sofrer na frente de Nicole e minha irmã.

— Meu Deus, onde você estava Noah? — Minha sogra que está sentada no sofá com minha irmã, pergunta ao me ver todo molhado.

— No cemitério. Está se sentindo melhor minha princesa? — Pergunto me aproximando e me agachando em frente a Maitê.

— Desculpe, eu prometi ajudar você e a Nick, e já estou aqui doente... — Ela diz e se joga em meus braços.

— Não tem que me pedir desculpa, está tudo bem, agora vamos tomar um banho e nos arrumar, vamos todos para o hospital, vou pedir permissão ao médico para você ver Nicole um pouquinho, mas tem que me prometer que vai ficar bem e vai entender se ele não deixar...

— Eu prometo... — Ela se anima e lebandat me dando um beijo no rosto e já vai para o quarto dela. Quando estou indo para o meu, minha sogra me puxa e me abraça.

— Eu não conseguia sair de lá, me pareceu tão errado deixá-lo sozinho enterrado lá.

— Eu sei querido, eu não consigo nem imaginar a dor que você está sentindo, a minha já parece que vai me esmagar. Estou aqui tá bom?

Concordo com ela agradecendo o carinho e sigo para meu quarto, tomo um banho rápido, me troco e já pego algumas coisas, como roupas, notebook e carregadores. Quando volto para sala, as duas já estão me esperando, seguimos para o hospital sem conversar muito, nem mesmo Maitê que sempre é muito falante, puxa conversa.

Entramos e as duas ficam na sala de espera, enquanto eu vou conversar com o médico, acredito que por pena da minha situação, ele nem ao menos argumentou, simplesmente aceitou e autorizou a visita, apenas ressalvando que Maitê poderia ficar apenas trinta minutos.

Depois da ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora