25. A noite...

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Meu telefone toca, vejo que é da escola da minha irmã, atendo rapidamente e sou informado de que precisamos ir até lá, pois houve um problema com Maitê, a pedagoga é bem enfática ao insistir que minha esposa me acompanhe

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Meu telefone toca, vejo que é da escola da minha irmã, atendo rapidamente e sou informado de que precisamos ir até lá, pois houve um problema com Maitê, a pedagoga é bem enfática ao insistir que minha esposa me acompanhe. Olho para Nicole que aperta minha mão ao me ouvir conversar, assim que desligo eu falo.

- Aconteceu alguma coisa com a minha irmã, acho que ela se machucou ou sentiu algo, a pedagoga não quis me dizer... - Estou nervoso e Nicole me interrompe.

- Vamos, me dá a chave que eu dirijo.

Entrego a chave do carro a ela, e começo a respirar fundo, Nicole dirige sem dizer uma palavra, sei que ela também está preocupada, já que desde que ela voltou para minha vida, tudo corria bem com Maitê na escola, e o modo como a pedagoga falou, me deixou apavorado, mesmo ela dizendo que eu podia ficar tranquilo que não era algo sério.

Assim que chegamos, a pedagoga diz que Maitê está no banheiro das meninas, se recusa a abrir a porta, está chorando e não parou de pedir para que chamassem Nicole.

- Vou lá falar com ela... - Digo e novamente sou interrompido.

- Desculpa Noah, mas acho melhor somente sua esposa ir lá, fique tranquilo, não é nada grave, eu já descobri o que aconteceu, e isso é normal. Maitê está com medo e envergonhada, mas pelo que temos acompanhado, sua esposa saberá lidar com a situação.

- Fica aqui amor, eu vou lá... - Nicole diz e me dá um beijo, ela sai com a mulher e eu fico sentado, passando as mãos pelo rosto e cabelo.

Elas começam a demorar e eu fico cada vez mais desesperado, me levanto e sigo em direção ao banheiro, quando estou prestes a chegar em frente a porta, vejo Nicole saindo, mas minha irmã permanece lá. Eu corro até ela e pergunto.

- O que aconteceu? Ela está bem? Está machucada? Precisa que eu entre lá para carregá-la?

- Calma amor, está tudo bem, quer dizer, ela está com um pouco de vergonha, mas conversei com ela e vai ficar tudo bem, agora vem, precisamos ir na farmácia e em uma loja de roupas aqui perto. - Ela já vai me pegando pela mão, eu respiro fundo e antes que pergunte mais alguma coisa, minha esposa volta a falar. - Confia em mim, no carro eu te conto.

- Ela está bem mesmo? - Insisto e ela concorda com a cabeça, seguimos para o carro e quando entramos, ela volta a falar enquanto dirige.

- Amor, sua irmã ficou mocinha, para ela foi constrangedor, porque aconteceu na sala de aula, mas a calça do uniforme é escura, ninguém viu nada, acredito que os alunos não tenham olhado a cadeira dela, pelo que a pedagoga disse, a professora foi pegar a agenda na mochila dela, depois que viu que ela estava demorando e ela se recusou a sair do banheiro, então percebeu a pequena mancha na cadeira, nenhum aluno percebeu, mas Maitê acha que todo mundo viu e vai rir dela. Isso é completamente normal, eu lembro que logo que menstruei, achava que todo mundo estava vendo que eu estava usando absorvente.

Depois da ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora