Intenso...

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Olho para a roupa que ela deixou em cima da cama para usar, me sento na cama, passo os dedos pela calcinha de renda branca e imediatamente me lembro de quão gostosa e sexy minha esposa fica usando ela

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Olho para a roupa que ela deixou em cima da cama para usar, me sento na cama, passo os dedos pela calcinha de renda branca e imediatamente me lembro de quão gostosa e sexy minha esposa fica usando ela. Respiro fundo sentindo meu pau latejar e para piorar minha ereção, Nicole sai do banheiro.

— Está tudo bem? — Ela pergunta se abaixando para pegar a calcinha e vestir.

— Você ainda sente vontade de transar comigo? Ou minha atual aparência e condição fazem com que você nem pense nisso? — Pergunto desviando o olhar dela, Nicole se senta e pega em minha mão.

— Olha para mim, Noah...  — Faço o que ela pede e ela leva a outra mão ao meu rosto. — Eu te amo e te desejo tanto que você nem pode imaginar quanto, eu, sinto falta de fazermos amor, muita falta, já até pensei em aproveitar suas ereções matinais para tentar te pedir para fazermos, só que  eu tenho medo da sua reação, de você não estar se sentindo bem, não querer ou não conseguir, tenho medo de te constranger com esse assunto, então eu não faço ou falo nada.

— Eu tenho que te confessar algo...

— O que?

— Nos dias em que eu estava bem, eu senti vontade, mas fiquei com vergonha, porque quase sempre eu estou te tratando mal, então algumas vezes consegui levantar durante a noite sem você ver e me punhetei... — Levo minha mão por cima da dela. — Será que você pode me perdoar?

— Mas isso é ótimo, meu amor, quer dizer, claro que eu preferia que você tivesse me procurado e tivéssemos feito amor, mas fico muito aliviada em saber que o meu Noah ainda está aqui, e está sentindo desejo, está sentindo prazer, não precisa pedir perdão por nada, está tudo bem. — Ela me dá um beijo e sussurra com os lábios praticamente colados nos meus. — Eu te amo!

— Vamos namorar um pouquinho antes de irmos? Não sei quando voltarei a me sentir bem depois da quimio de amanhã... — Ela sorri e eu a beijo, mas ela logo se levanta. — Onde você vai?

— Trancar a porta e pegar uma camisinha.

Ouvir sobre a camisinha me causa uma certa frustração, a essa altura do campeonato, com certeza já estou estéril, mesmo não tendo feito exames para confirmar, minha quimioterapia e os efeitos tem sido tão intensos, que certamente esse também já existe, respiro fundo dissipando a frustração e tentando me concentrar em Nicole, preciso dar ao menos um pouco de prazer a minha mulher.

Nicole após trancar a porta e ir ao closet, volta com a camisinha na mão, e enquanto caminha em minha direção, ela desenrola a toalha que envolve seu corpo e a joga no chão. Ao chegar em minha frente, eu levo as mãos a sua cintura e a puxo para mim, dando um leve beijo em sua vagina.

— Senti sua falta, meu amor... — Nicole geme, arfando ao sentir  o toque de minha boca em sua intimidade.

Sigo dando leves beijos na vagina dela, enquanto uma de minhas mãos desliza até lá, a acaricio por um instante, até que lentamente insiro um dedo e começo a entrar e sair. Meu pau novamente lateja e minha vontade é entrar nela de uma vez, mas sei que vou gozar muito rápido, e por isso quero que ela goze em minha mão primeiro. Nicole geme, enquanto eu a estoco com meu dedo, insiro mais um e intensifico a velocidade, movimento meus dedos levemente dentro dela, enquanto beijo sua virilha, sua barriga e suas coxa, percebo ela segurar em meus ombros e o espasmo de prazer que está tomando conta dela, dou mais algumas investidas e ela se desmancha em minha mão.

— Ah... Noah... — Ouvi-la chamando meu nome, me faz sorrir, e eu a puxo para que sente em meu colo, tirando meus dedos de dentro dela e os levando a minha boca.

— Que saudade do seu gosto... Eu te amo Nicole...

Ela me envolve em um beijo, enquanto suas mãos deslizam pelas minhas costas, logo ela retorna erguendo minha camiseta e encerramos o beijo para que ela a retire, Nicole começa a beijar o meu pescoço e vai descendo seus beijos por meu abdômen, até que sai do meu colo e me dá a mão para que eu levante, volto a beijá-la e ela abaixa minha cueca e calça, leva a mão ao meu pau o acariciando. Ela novamente começa a descer os beijos, mas eu retiro a mão dela do meu pau que está pulsante e babando de tanto tesão.

— Tudo bem? — Ela questiona quando eu ergo a mão dela.

— Sim, mas você tem que parar, já estou quase gozando e quero fazer isso dentro de você, vem, vamos deitar... — Ela deita e eu me deito por cima dela, apenas pressionando meu pau sobre sua intimidade, sem a penetrar. — Caralho que tesão...

Digo ofegante, sentindo meu gozo cada vez mais próximo, meu pau pulsa e pinga pré gozo, Nicole estica a mão pegando a camisinha, enquanto eu esfrego meu pau em sua vagina, ela rasga a embalagem me envolvendo em um abraço, e eu mais uma vez paro nosso beijo, me ajoelho na cama e ela senta se aproximando, mas quando ela pega novamente em meu pau para deslizar o preservativo, eu não aguento e gozo na mão dela.

— Puta que pariu... — Xingo enquanto gozo,  e em seguida me jogo ao lado dela na cama. — Mais isso ainda para completar meu inferno, não acredito que nem me controlar para não gozar eu consigo mais...

— Claro que consegue, não conseguiu agora porque estava com muito tesão e a muito tempo sem transar... — Nicole diz se apoiando ao meu lado e leva a mão ao meu rosto para me acariciar.

— Nem vêm Nicole, eu bati punheta ontem, eu não consigo mais controlar meu corpo, não consigo mais fazer filho, nem meter eu consegui. — Tiro a mão dela do meu rosto e me levanto. — Vou tomar um banho para irmos de uma vez, com sorte, daqui alguns dias eu morro nessa cirurgia e você fica livre do incosto imprestável que eu virei.

— Não fala assim...

Bato a porta do banheiro e a deixo falando sozinha no quarto, entro no chuveiro e enquanto a água escorre por meu corpo eu me permito chorar, questionando o porquê de estar passando por tudo isso. Definitivamente não sou nem a sombra do homem que eu era, estou feio, sem músculos, sem força, sem virilidade.

Permaneço parado por um tempo, não sei quanto, mas não tenho vontade alguma de sair. Nicole entra no banheiro e se encosta na pia.

— Eu preciso tomar banho também, posso...

— Estou saindo... — Falo secamente, e saio do chuveiro pegando uma toalha, Nicole passa por mim e vejo que ela está chorando, mas não falo nada, apenas me seco, passo um desodorante e saio do banheiro.

Estou terminando de me vestir quando ela sai do banheiro, enquanto ela começa a se vestir, eu termino e saio do quarto. Me sento no sofá e fico esperando por ela, alguns minutos depois ela aparece.

— Vamos? — Concordo com a cabeça e seguimos para a garagem. — Você quer ir dirigindo ou...

— Dirige você.

— Tudo bem.

É tudo que dizemos, entramos no carro e vamos o caminho todo em silêncio, no hospital, como de costume, ela faz a ficha na recepção e quando uma enfermeira nos chama para nos conduzir até o quarto, Nicole pega em minha mão a apertando levemente, como sempre faz quando quer me encorajar, e isso quase me mata de remorso, afinal, ela não tem culpa de eu não ter conseguido me controlar e gozado apenas com o toque dela. Assim que entramos no quarto e ficamos sozinhos, eu olho para ela.

— Vai embora, eu não quero você aqui comigo, não quero mais ficar casado com você, vou ligar para o advogado cuidar do nosso divórcio...

Depois da ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora