Um sonho...

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Meu telefone toca, eu me levanto e vou correndo pegá-lo, pois já são mais de dez da noite

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Meu telefone toca, eu me levanto e vou correndo pegá-lo, pois já são mais de dez da noite. Meu coração acelera quando vejo que é Nicole.

— Oi Nick, a...

— Minha bolsa estourou... — Ela me interrompe e eu faço o mesmo.

— Estou indo.

Troco de roupa rápido, pego a mochila que eu já havia preparado para mim, os bebês confortos que fiz questão de comprar, mesmo sabendo que Nicole também comprou. Coloco no carro e sigo para lá.

Estranho o fato da casa estar toda escura e aparentemente não haver nenhum movimento, respiro fundo e pego a chave que eu enrolei esses meses todos e não entreguei a Nicole, entro, mas deixo meu carro aberto. Quando chego no quarto, encontro Nicole na cama, sentada em meio ao molhado, ela me olha tentando segurar o choro.

— Minha mãe está vindo...

— Você está sentindo dor? — Pergunto me aproximando dela e tentando manter a calma.

— Não... — Ela nega com a cabeça, mas começa a chorar. — Fiquei com medo de levantar e escorregar como da última vez,  porque está tudo molhado.

— Calma, está tudo bem. — Eu a abraço. — Vamos tomar um banho, assim que sua mãe chegar, nós vamos para o hospital.

— Eu não posso, não posso cair Noah...

— Você não vai, eu estou aqui, estou te segurando, confia em mim.

Ela concorda com a cabeça e nós levantamos devagar, no banheiro coloco ela sentada no vaso sanitário e tiro minha roupa, então tiro a camisola que ela está usando e entramos no box. Tomamos um banho rápido, na verdade eu preciso fazer tudo, pois Nicole apenas fica segurando em mim.

Repito o processo de colocá-la sentada, mas antes de me secar, eu a seco e coloco um roupão.  Visto apenas minha cueca, pois minha camiseta e calça acabaram ficando molhadas por Nicole se encostar em mim, vamos ao closet e coloco um vestido nela e pego uma calça e uma camiseta secas para mim e me surpreendo quando ela fala:

— Não consegui tirar as coisas que você deixou daqui, eu amo você...

— Eu também te amo! Eu sei que errei e te feri muito com isso, mas juro para você, não foi consciente, me dá uma chance de te mostrar que eu nunca quis te trair?

— Eu vou tentar, quando voltarmos pra casa, você não vai pro quarto de hóspedes, fica aqui, no nosso quarto, comigo...

Nem deixo Nicole falar mais nada, a abraço e beijo, sentindo meu coração queimar de tão feliz que estou com isso, acho que posso considerar esse um dos dias mais felizes da minha vida, minhas filhas vão nascer e minha mulher me aceitou de volta, eu recuperei minha família. Nosso beijo é interrompido por um gemido de dor de Nicole.

— Vem amor, vamos descer...

Me visto rápido, pego uma sapatilha para ela e descemos, estou calçando meu tênis quando minha sogra entra e pela cara dela, estranha eu também estar com cabelo molhado, mas não fala nada.

Depois da ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora