Retorno...

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Noah

Sinto Nicole me abraçar por trás e paraliso, respiro fundo, pois eu a amo tanto, entendo perfeitamente tudo que ela está passando e estou disposto a esperar por ela o tempo que for preciso, mas sou homem, sinto falta do sexo e meu corpo reage ao simples toque dela.

- Eu te amo! Já que o jantar queimou, o que acha de chamarmos uma babá e sairmos só nós dois? - Ela deslisa a mão por meu abdômen e eu respiro mais fundo ainda, e antes que possa me virar, ela chega ao meu pau e o aperta. - Eu quero fazer amor com você!

Caralho! Meu pau que já estava duro, parece que ganhou vida, pois pulsa dentro da minha cueca querendo sair. Sem pensar, eu viro Nicole para mim e a encosto na pia, minha boca toma a dela e sinto o desespero da minha língua para encontrar a dela. Quanta saudade eu tinha de beijá-la dessa forma.

Minha mão a segura pela nuca e a outra desliza por seu corpo, Nicole reage ao meu toque acariciando minhas costas.

- Tem certeza? - Eu sussurro entre o beijo respirando um pouco.

- Sim... - Ela responde ofegante e eu volto a beijá-la, levo minha mão para debaixo do vestido dela e acaricio sua vagina por cima da calcinha.

- Noah?

Somos interrompidos por Maitê que me chama, então nos afastamos rapidamente e eu me apoio na pia respirando devagar para tentar acalmar meu tesão e ereção.

- Estamos na cozinha! - Nicole grita e minha irmã logo aparece na porta. - Tivemos um probleminha com o jantar, então resolvemos sair, o que acha de subir escolher uma roupinha para as meninas e depois ir se arrumar?

Maitê sobe animada e novamente sinto os braços da minha esposa me envolverem. Me viro a abraçando e enquanto ela beija meu pescoço eu sussurro:

-Vai ser uma tortura esse jantar... - Agora sou eu quem beijo seu pescoço. - Achei que iríamos chamar uma babá e sair só nós dois.

- Nós vamos, mas antes vamos jantar e depois deixar as três na minha mãe, temos que aproveitar, pois depois de amanhã ela viaja lembra? - Ela novamente leva uma de suas mãos ao meu pau.

- Não faz isso, eu não vou aguentar... Caralho... - Meu corpo chega a estremecer quando ela desliza a mão para dentro da minha calça e aperta meu pau.

- Não vai não, vou fazer um carinho gostoso pra você gozar e aguentar até mais tarde.

Me encosto na pia, enquanto ela libera meu pau e começa a estocá-lo, fecho meus olhos aproveitando suas carícias que não demoram a tomar um ritmo acelerado. ela é quem toma a iniciativa de me beijar e sua língua passeia em minha boca no mesmo ritmo em que ela me estoca, me fazendo quase delirar de prazer eu não resisto e gozo na mão dela.

- Porra! - Um gemido baixo e sussurrado sai dos meus lábios, fazendo eu encerrar nosso beijo, Nicole encosta a cabeça em meu peito enquanto tento normalizar minha respiração pesada. - Nossa! Fazia muito tempo que eu não gozava gostoso assim.

- Me desculpa! - Ela me olha e eu sorrio.

- Não precisa se desculpar, você não tem culpa, e sei que vamos recuperar o tempo perdido. Você tem certeza que está tudo bem em voltarmos a fazer amor?

- Sim. - Ela ainda me olha, mas limpa a mão em minha calça de moletom. - Sabe, quando você disse para o pai do Daniel que vocês não são iguais, parece que uma chave virou na minha cabeça, me fazendo entender que realmente você não é igual aquele verme e por isso eu não preciso ter medo ou nojo de transar com você, até porque, sei que você jamais me obrigaria a algo que não quero.

- Que bom meu amor.

- E então, pela primeira vez desde que aquilo aconteceu, eu senti vontade e não senti medo. Eu já tinha sentido vontade outras vezes, mas o medo me impediu de te procurar e tentar algo, por isso, eu quero...

Depois da ChuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora