Todos vão juntos para a casa de Priscilla e Natalie.
- Que bom estar em casa, faz tanto tempo que não tínhamos vindo para o Rio de Janeiro. E tem algo diferente, é impressão minha ou é um elevador? – diz Natalie observando.
- Sim é um elevador. Priscilla nos pediu para ver uma empresa de confiança, pois quando o bebê nascer, você não poderá subir e descer escadas. E no caso de agora que vocês precisam de repouso, o elevador vai ser de grande utilidade. – diz Liz.
- Amor você consegue me surpreender cada dia mais, quem pensaria em todos esses detalhes. Te amo vida. – diz Natalie.
- Tenho que pensar no bem-estar dos meus amores. Tudo do bom e do melhor, agora vamos estrear o elevador pequena, precisamos repousar. – diz Priscilla.
- Isso mesmo minha filha, vocês devem ir descansar, nós vamos cuidar de tudo por aqui e depois vamos para casa. Liz e Diório ficarão para ajudar se precisarem de algo. Fiquem tranquilas e descansem. – diz Débora as abraçando com cuidado.
Natalie e Priscilla então sobem no elevador para irem ao andar de cima, onde ficam os quartos. Priscilla ajuda Natalie com cuidado por conta de suas dores. Elas tomam um banho e colocam somente o roupão. Priscilla liga o ar e elas se deitam, pois estão exaustas realmente, não demora e pegam no sono.
Liz e Diório cuidam do restante das coisas após Débora e Leandro irem embora. Preparam o jantar após descansarem um pouco também. Colocam a mesa e preparam a salada e o suco.
- Nossa isso está com um cheiro maravilhoso. – diz Natalie entrando na cozinha.
-Oi, estávamos preparando tudo antes de irmos chamar vocês. E a', conseguiram descansar um pouco? – pergunta Diório.
- Eu apaguei completamente, mas a Pri sobreu um pouco, cada vez que se mexia gemia de dor. – diz Natalie.
- Pequena é normal. Logo vai passar. – diz Priscilla entrando na cozinha e dando um selinho em Natalie.
- Então vamos comer, porque acho que alguém está com muita fome. – diz Liz e todas riem de Natalie comendo as batatas.
O jantar estava maravilhoso, elas comeram e riram muito. Depois foram para a sala conversarem mais um pouco, para colocarem o papo em dia.
- Mas me diz uma coisa Priscilla. Você faz a vistoria no seu helicóptero sempre antes de usá-lo, o que pode ter acontecido nesse caso? – pergunta Diório.
- Também estou curiosa para saber, pois quando percebi algo de diferente, perguntei para o piloto, que logo disse ser uma pane. Ele iria tentar um pouso forçado, pois não conseguiríamos chegar até o heliporto. Graças a Deus nós conseguimos, pois tudo poderia ser um completo desastre. Já estamos aguardando o relatório para sabermos o que aconteceu. Pode ser que quem fez a vistoria tenha sido negligente com alguma coisa, pode ser que Rodrigo deixou um presente para nós antes de morrer, tem muitas hipóteses. Então, prefiro aguardar o laudo sair. - diz Priscilla.
- Graças a perícia do piloto e a destreza da Pri, tudo deu certo, o pouso não foi suave, mas não teve proporções maiores, nós nos ferimos, mas poderíamos estar todos mortos. Sou grata mais uma vez por estar em boas mãos, a Pri cuidou de nós. Agora ela que precisa de nossos cuidados, ficar tranquila, relaxar um pouco, pois estamos todos bem. – diz Natalie.
- Vocês acham que isso pode ser coisa do Rodrigo ainda? – pergunta Liz.
- Acho que não, não quero falar nada por enquanto, prefiro esperar toda a perícia e as câmeras do heliporto para poder falar algo certo. – diz Priscilla pensativa.
Após a conversa que tiveram no dia que voltaram para casa, Priscilla pediu para Thomaz aumentar a segurança, para que nada de mal acontecesse a Natalie.
Os dias foram passando com as duas de repouso, Natalie já estava se sentindo bem. Já Priscilla ainda tinha algumas dores ao se movimentar com um pouco mais de entusiasmo, mas ela estava muito melhor.
- Amor, já tem quase um mês que estamos em casa. Será que não poderíamos dar uma volta no shopping, comer na praça de alimentação. Eu juro que não vamos extrapolar, sei que você ainda sente um pouco de dor, mas vamos devagar e com todo cuidado. – diz Natalie com aquele olhar de gato de botas.
- Tudo bem pequena, vou avisar o motorista e os seguranças. Porque você não convida as meninas, assim podemos nos distrair um pouco, elas são bem animadas. – diz Priscilla.
- Boa ideia, vou chamar elas então, e nos encontramos na entrada do shopping. – diz Natalie ligando para elas.
Priscilla sai para falar com o motorista e os seguranças.
- Nossa como é bom poder ver esse movimento todo, adoro quando ficamos juntas amor, mas confesso que já estava depressiva por ficar tanto tempo sem poder sair e estar o meio de pessoas estranhas. – diz Natalie.
- Eu te entendo pequena, também sinto o mesmo que você. De agora em diante vamos poder sair mais, amanhã temos retorno com nossos médicos. Espero que estejamos liberadas para podermos aproveitar esse tempo antes da Ariel nascer. Vamos fazer as compras que planejamos e deixar tudo organizado, pois agora faltam apenas menos de dois meses para ela nascer. – diz Priscilla.
- Nossa é verdade amor. Tinha me esquecido que ficamos um mês em confinamento. Logo estaremos com nossa princesa conosco. – diz Natalie acariciando sua barriga.
- Vou falar com a Mah para saber se já terminaram as reformas que pedi em nossa casa. Quando voltarmos, quero que tudo esteja perfeito para receber nossa pequena princesa Ariel. – diz Priscilla com as mão na barriga de Natalie e seus olhos brilhando por sentir Ariel se mexer com o toque de suas mãos.
Não demora e Liz e Diório chegam para se juntarem a elas. Se divertiram muito aquela tarde no shopping, fizeram algumas compras, sem abusarem é claro. Depois foram para a praça de alimentação e ficaram lá até mais tarde, aproveitando para poderem relaxar. Mas, como tudo não são flores, sempre algo de estranho acontece.
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Natiese - A Ilha
FanficPriscilla se isolou de todos para poder viver em paz, tentar se encontrar. Desde que perdeu seus pais se encontra sem vontade de viver entre as pessoas. Natalie uma patricinha que adora festas, shopping, vive com duas amigas, e que o pai sonha a ve...