Lembranças Sangrentas

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Suzana Morgan

| 3 anos atrás |

Eu violentamente acerto o machado diversas vezes na cabeça dela, nos primeiros golpes eu amarrei um pano na boca dela impedindo seus gritos de desespero mas pude sentir sua agonia. depois do terceiro golpe, ela não se movia mais.

Perdi o controle de verdade, eu não planejava fazer isso. Mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso acabaria acontecendo, talvez minha soubesse também. Por isso que ela tinha tanto medo ao ponto de me isolar do mundo.

Aparentemente ela não tinha medo do meu pai, que era agressivo e compulsivo. Ela era dependente dele, mas é sério mesmo isso? De mim ela sentia medo, mas dele não?

Eu era apenas uma criança, ela podia ter me ajudado quando podia. Mas estava ocupada demais tentando ajudar seu marido doente.

Eu nunca tive a chance de ver ele na minha vida, mas acredito fielmente que um dia eu verei.

Eu sabia que coincidentemente o que eu fiz hoje, foi exatamente no mesmo dia em que meu pai foi solto da prisão.

Então quando me vi sem escolhas, precisei fazer a primeira coisa que veio na minha cabeça quando eu tinha acabado de matá-la.

Eu estava de luvas, garantindo que meu DNA não ficasse no machado.

Largo ele e me aproximo da minha mãe Susan, dou chutes e socos na barriga e rosto dela. Deixando marcas roxas em seu corpo.

Assim que eu fiz isso, fui a procura de alguma coisa que ligasse esse crime a única pessoa que poderia ter feito ele mas não fez. Imagino que se eu não tivesse feito, certamente uma hora ou outra ele teria feito.

Eu consegui achar naa coisas dela uma camiseta azul velha dele, ela tinha garantido a mim uma vez que tinha jogado tudo relacionado a ele. Mas parece que essa Sociopata mentiu pra mim.

É, Minha Mãe Susan também tem Sociopatia. Não me impressiona nenhum pouco na verdade, as vezes me pergunto por que não pude nascer numa família normal.

Eu manchei a camisa do sangue da minha mãe, e Propositalmente tentei queimá-la mas não muito. Só ao ponto de fazer a polícia pensar que ele tentou queimar suas peças de roupas depois da cena de crime, então restou apenas um pedaço queimado da camisa manchada de sangue.

Eu joguei o machado perto do corpo, e olhei pra minhas próprias roupas. Estavam intactas, por cima delas eu tinha colocado um avental, na hora em que eu a matei foi justamente quando eu disfarçadamente tentei ajudar ela a preparar um bolo. Usei o avental para me proteger do sangue.

Suzana: Você mereceu isso, mereceu mesmo. Você arruinou minha vida mamãe, então chegou o meu momento de arruinar a sua. --- falei friamente me afastando do corpo, tudo o que eu fiz estava nos fundos do quintal.

Eu já estava mesmo planejando ir embora da casa dela, morar em outro lugar. E depois disso era óbvio que eu precisava mesmo fazer isso.

Eu deixei mensagens no celular dela, enviei todas para Harper vinte minutos depois do crime:

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Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora