Sem Fraqueza

101 20 30
                                    

Suzana Morgan

Estou perto da janela da sala, encarando fixamente a chuva forte que estava caindo. Os relâmpagos a todo instante iluminavam os céus, e a sala também. Eu estava quieta e totalmente perdida em meus próprios pensamentos.

Eu estava pensando seriamente se eu deveria confiar na história que Mason havia me contado, e também no fato de que eu não deveria confiar em Candy Pop.

Mas meu pensamento mais profundo do momento na verdade não era esse, eu estava simplesmente pensando no boquete que eu havia feito. Eu não sabia se o que eu fiz tinha sido pela tesão, ou alguma coisa além disso. Mas afirmei plenamente a ele que era apenas pela excitação do momento.

No entanto, eu acho que menti. Não sei ao certo o que me levou a fazer o que eu fiz. Eu deveria ter descontado a minha raiva nele, o torturando fisicamente. Não chupando o pau dele.

Porém, eu acabei perdendo o rumo das coisas e acabei fazendo isso. E eu devo admitir que não me arrependi nenhum pouco.

É claro que isso só me deixa ainda mais confusa, eu não sei o que eu quero fazer. Eu não sei se quero ficar do lado do meu pai, e contra Candy Pop. Ou vice-versa.

Eu não sei em quem acreditar. Minha cabeça me diz que devo confiar no meu pai, porque ele é meu pai. Mas o meu coração me diz que devo confiar no Candy Pop. Mas Porque ele diria isso?

Daqui exatamente duas semanas Mason vai ser livre, e eu terei que decidir até lá. Se eu ficarei do seu lado na tentativa ee eliminar Candy Pop, ou não.

Em todo caso, mesmo que eu tenha admitido que meu pai falou que eu não devo confiar em Candy Pop e além de ter contado sua versão da história. Eu não falei em momento algum para o palhaço azul, que Mason disse para eu me ajuntar a ele para matá-lo.

E eu provavelmente não vou falar, pelo menos não até eu ter certeza do que eu quero fazer.

Estou confusa com minhas próprias decisões e pensamentos, e enquanto estou de forma frustrada tentando buscar uma saída eficaz para os meus problemas eu de repente sinto duas mãos quentes se envolvendo ao redor do meu quadril de forma carinhosa e intensa. Automaticamente sinto milhares de borboletas no estômago, e nem se quer por um segundo eu tentei me afastar.

Candy Pop permaneceu quieto enquanto me abraçava por trás, ele inclina a cabeça um pouco pra baixo apoiando o rosto no meu ombro e deslizando o semblante até alcançar meu pescoço. Senti seus lábios quentes e carnudos beijando ele vagamente, beijos molhados e cheios de desejos. Sinto meu corpo ficar inteiramente quente, automaticamente levo minha mão até os cabelos dele apertando devagar enquanto sinto minha respiração ficando pesada.

Candy Pop: No que você está pensando docinho? --- perguntou vagamente enterrando o rosto no meu pescoço, e eu solto um suspiro. Meus olhos ficando um poucos pesados, quase fecho eles por um instante ao sentir um pico de prazer ao senti-lo me tocar assim.

Suzana: estou pensando se eu deveria confiar em você, ou se eu deveria confiar em meu pai. --- eu admiti vagamente, e ele ficou quieto. Suas mãos apertaram ainda mais meu quadril, agora suas mãos grandes acariciam minha cintura em círculos me fazendo perder o foco.

Candy Pop: Você não pode confiar nele. --- ele falou baixo me abraçando ainda mais forte, apoio uma mão minha nos braços dele ao redor do meu quadril.

Suzana: Porque eu confiaria em alguém que vai roubar a minha alma em menos de 100 dias? Ele é meu pai, Candy Pop. Você é apenas ... Alguém que eu odeio muito. --- falei baixo encarando as pequenas gotas de água descendo no vidro da janela, ele me aperta ainda mais.

Candy Pop: Você não me odeia, eu sei disso. --- ele falou com convicção, e eu fiquei quieta. --- e se eu estiver certo, você tem um motivo pra confiar em mim.

Suzana: Porque isso seria um motivo pra eu confiar em você? --- pergunto devagar sentindo ele beijando meu pescoço em resposta. Uma mão sua sobre pra cima e agarra meu seio  devagar. Mordo o lábio e fecho os olhos em pura excitação. --- Me responde, Candy Pop!

Ele faz círculos gostosos no meu seio com o dedão, mesmo que por cima da blusa e automaticamente percebe que isso me faz sentir uma onda de prazer.

Candy Pop: Porque se você não me odiar como diz com tanta confiança, quer dizer que independente de tudo o que eu te fiz você  confia em mim. --- falou baixinho enquanto apertava meu seio, ele parecia gostar de fazer isso. E eu ainda mais.  --- Você diz que não confia em mim, mas você confiou em mim para te ajudar na busca pelo seu pai. Você confiou em mim quando eu falei que quando estava bêbada você estava agindo como sempre, você confiou em mim quando estávamos na casa daquele homem que eu tinha um contrato e fez exatamente o que eu tinha pedido: fingir que era minha namorada. Fez tudo isso porque confiou em mim todas vezes. E agora, está me deixando tocar em você. Se isso não é confiar em alguém, O que seria amor?

Fiquei paralisada por poucos segundos com suas palavras, senti meu coração acelerar fortemente em resposta e senti meu rosto mais quente do que nunca. Tentei falar, mas da minha boca não saiu se quer um "A". Com isso ele percebeu que estava certo, e então me deu um beijo quente e molhado no pescoço. Enquanto soltava meu seio e me abraçava ainda mais forte por trás, Aperto o braço dele em resposta.

De repente nós escutamos leves batidas vindo da porta, e isso me assustou um pouco eu confesso. Afinal ninguém nunca vem até aqui. Mas parecendo já saber quem é, Candy Pop beijou meu pescoço de novo e soltou meu quadril.

Candy Pop: não se preocupe, É Jason. --- ele fala vagamente, e eu franzi a testa me lembrando do ruivo. --- já se passou uma semana, e ele disse que me traria a informação importante que eu havia lhe pedido sobre Jack Risonho. Seria uma forma de me mostrar que está do nosso lado contra o palhaço.

Suzana: Certo. Mesmo que ele tenha trazido alguma coisa útil, eu ainda não vou confiar nele. --- falo de forma fria e com muito desprezo, ele sorriu pra mim em resposta.

Candy Pop: confiar nas pessoas não é o seu forte não é? --- perguntou vagamente, e eu balancei a cabeça assentindo.

Eu acompanhei ele até a porta, eu estava com um canivete no bolso por precaução.

Quando Candy Pop abriu a porta, nos deparamos com uma figura alta totalmente banhada pela chuva. Os cabelos ruivos de Jason estavam grudados na testa, suas vestes são pretas.

Jason: Eu fiz exatamente o que você pediu, no tempo em que pediu. Mas creio ... --- fez uma pausa longa, e desviou os olhos para mim ao me notar ao lado de Candy Pop. Ele engoliu seco como se sentisse temor a mim. Ee era óbvio que sentiria, eu havia esfaqueado ele na última vez em que ele esteve aqui. E ele não esperava isso vindo de um ser humano comum. --- Creio que essa informação não vai ser útil para nenhum de nós.

Suzana: porque veio aqui falar então? Se é inútil, nem deveria ter feito o favor de ter aparecido. --- eu falei de forma arrogante, e ele me encara com o olhar cheio de ódio. Candy Pop reprime os lábios que estavam quase curvados para cima, em um quase sorriso divertido.

Jason: Porque eu teria que explicar de qualquer maneira. --- ele fala vagamente e eu reviro os olhos.

Candy Pop: que informação você conseguiu? ---- perguntou de forma objetiva, Jason passou uma mão nos cabelos molhados e respondeu:

Jason: Jack Risonho não tem nenhuma fraqueza, ele é quase considerado um dos Creeypastas mais perfeitos que existe. É claro que todos nós as Creeypastas tem um pequeno lado humano escondido, mas pelo o que pesquisei. O dele não existe. O que impossibilita de ter fraquezas. Teríamos que entrar em uma grande batalha com ele, aonde haveria muito derramamento de sangue. --- ele falou alto e em bom som, um relâmpago  ilumina nos céus fazendo um barulho estrondoso ecoar por todo o lugar.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora