"Eu apenas fiz o que tinha que ser feito." --- Suzana Morgan.
Suzana Morgan
Acordei sobressaltada ao ouvir o alarme do meu celular tocando altamente, minha mente é invadida com lembranças daquele momento perturbador.
Isso me faz instintivamente desviar meus olhos em direção ao tapete, mas eu suspiro aliviada ao ver ele intacto. Não tem uma mancha de sangue se quer, o que significa que talvez eu tenha alucinado.
Mas foi uma alucinação muito real para mim. Amélie estava literalmente morta, estirada no meu tapete e aquilo parecia real demais para mim. Mas há diversas possibilidades neste mundo, inclusive a de eu ter alucinado com algo tão real.
Eu estava tão frustrada assim pela minha personagem, ao ponto de imaginar Amélie morta no meio da minha sala? Isso seria possível mesmo?
Bom, eu concluí com isso que talvez ter matado minha tia envenenada me traria ainda mais prejuízos psicológicos. Mas acho que isso não tem a ver com a morte dela, eu não me sinto arrependida pelo o que eu fiz.
Eu coloquei um alarme no meu celular para eu acordar cedo está manhã, mas não é para treinar balé. Afinal minhas aulas geralmente são de tardezinha - nas quartas, quintas e segundas feiras. o que me deixa com tempo vago pela manhã.
O que eu preciso fazer está manhã é bem mais importante do que a apresentação que eu tenho amanhã. É algo que não tem como ser adiado e precisa ser feito rapidamente.
Mas eu não posso falar com ninguém sobre isso, caso contrário. Eu terei testemunhas, e isso não seria nada bom.
Recebi dez mensagens de Nana logo de manhã cedo, ela perguntou para mim o que eu faria no meu tempo livre. Mas eu não respondi. Mas no segundo seguinte eu já tinha uma resposta perfeita:
Suzana: não vou poder falar com você agora, eu tenho que ir para a minha cidade natal que fica um pouco longe daqui. Eu vou no cemitério de lá, onde minha mãe foi enterrada. Faz 4 anos hoje que ela morreu :(
Eu não estava mentindo, fazia mesmo 4 anos hoje que Susan está morta. Mas eu jamais fui visitar ela, eu nunca fiz isso Antes por que eu faria agora?
Acho que minha mentira deixou Nana muito sensível, mas eu tive que recorrer a está resposta. Ela respondeu parecendo lamentar muito:
Nana: sinto muito. Deve ser muito difícil pra você! Quando puder me liga ok?
Eu respondi com um "Ok". Eu gostava da preocupação dela, e da nossa amizade. Eu apenas gostava e achava legal porque ela não é um perigo para mim. - provavelmente se começasse a ser, seria diferente.
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Minha Doce Bailarina | Candy Pop
Horror𝐃𝐀𝐑𝐊 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐂𝐄 +18 Suzana Morgan é uma jovem de 19 anos que é vista apenas como uma bailarina normal que trabalha em sua doceria nos seus dias de folga. A imagem inocente que Suzana tenta passar, é sua tentativa de esconder as coisas bizar...