Traição

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Suzana Morgan

Demorei mais de trinta minutos conversando com Nana e esperando pacientemente até a chuvar parar, e assim que a chuva parou eu tive que dar carona para Nana até sua casa pois estava muito tarde. O que me roubou mais tempo ainda.

Quando vi finalmente livre percebi que faltava pouco tempo até Henry chegar em minha casa, então eu rapidamente dirigi de volta para lá.

Ao chegar em minha casa não demorei muito ao limpar o sangue no chão, no tapete e na mesa. Deixei tudo impecável e sem parecer que o lugar foi alvo de uma cena de crime.

Eu sabia que ele ia voltar cansado mas provavelmente, sempre que Henry volta de suas viagens ele transa comigo. Obviamente dessa vez não vai acontecer, não até eu ter certeza que não existe infidelidade nosso relacionamento.

Não sei como vou reagir ao saber que eu estava certa, mas tudo o que eu sei é que eu menti quando falei a Nana que eu iria apenas terminar com ele.

Isso não é a única opção que resta para mim, eu mesma faço minha próprias opções. E talvez a que eu tome não seja exatamente a melhor.

Eu estava terminando de fazer alguns cupcakes bem confeitados especialmente para ele, tirei do forno e deixei esfriando sobre o balcão da cozinha.

Respirei fundo várias vezes ao escutar a campainha tocando, rapidamente fui em direção a ela.

Lentamente fui abrindo a porta ao me deparar com uma figura alta na minha frente. Ele tem cabelos loiros lisos e é mais alto do que eu, tem a pele clara e é bastante musculoso, seus olhos são azuis. Ele sorri para mim docemente, e eu sorrio de volta quase que forçadamente.

Ele entra em minha casa e eu fecho a porta, automaticamente ele me abraça forte como se tivesse sentido muita minha falta. Eu retribuio de volta com um pouco de dificuldade... É difícil tratá-lo normal quando estou com uma paranoia na minha cabeça.

Henry: Senti sua falta, meu amor. --- ele estava doce, diferentemente das mensagens de alguns dias atrás. Nas mensagens ele estava extremamente vazio.

Suzana: eu também. --- tentei ser breve, mas ser deixar nítido minha indiferença. Ele me abraça ainda mais forte e começa a beijar meu pescoço calorosamente. Esse é o momento em normalmente a gente fode até a madrugada, mas era diferente para mim agora. --- olha, eu estou cansada.

Ele não parou na verdade, nem se quer me ouviu. Ele empurrou meu corpo levemente para trás, me levando para sala, e me deitando no sofá so chegar no cômodo. Sinto seus beijos quentes descendo um pouco, e sinto sua mão tocando meu seio.

Existe uma janela bem grandona no meio da sala que dá uma visão desagradável para o lado de fora da casa, fico me perguntando porque fui fazer isso. A única maneira de bloquear a visão dela é puxando a cortina.

Em todas as vezes... Que eu transei com Henry, a Janela estava descoberta. Mas essa é a primeira vez, em toda a minha vida que eu me sinto observada através dela agora.

Enquanto ele está descendo os Beijos pela minha barriga, eu desvio os olhos para a janela de vidro e me assusto ao ouvir um relâmpago forte. Henry para por um segundo e me encara. Ele desliza sua mão nas minhas coxas, passando por dentro do meu vestido vermelho e tentando chegar até minha intimidade. Isso me dá vontade de estragular ele, mas eu me mantenho calma.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora