Assassinatos

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Suzana Morgan

Estou andando em passos pesados e silenciosos, por um corredor extenso vazio e quieto. Eu não sei se eu deveria mesmo fazer isso, essas vítimas são de Candy Pop não minhas. Eu não devia estar me metendo nisso, eu odeio ele. Não tenho motivos para ajudá-lo.

Porém lá estava eu caçando silenciosamente pela minha presa, por ter uma saúde bem debilitada Emma Smith seria uma presa fácil demais.

Vai ser tão fácil matar ela, quanto eu matei uma vítima minha que tinha exatamente esse nome, ela era minha professora de balé. Mas eu matei ela pelo mesmo motivo que vou matar essa também, pelo simples ódio que eu carrego em mim e pelas instruções de Candy Pop.

Eu sei que mal conheço essa mulher, mas eu já tenho um pequeno sentimento de ódio por ela que já está crescendo. O fato de que ela falou que Candy Pop e eu somos um casal apaixonado, me irrita profundamente.

Mas isso não irritou ele, às palavras dela não afetaram nenhum pouco ele. Parecia até que para ele era verdade. Mas é óbvio que não.

É claro que eu não estava esperando aquele beijo, foi simplesmente do nada e me pareceu real demais. Real até demais.

Levo meus dedos aos meus lábios vermelhos, e suspiro baixo relembrando aquele momento. Por algum motivo isso me causou uma sensação quente e deliciosa pelo meu corpo todo, porque diabos eu retribuí aquilo?

Solto um grito de fúria e acerto violentamente o martelo em uma parede, fazendo uma rachadura enorme e um pedaço de concreto se quebra e se espalha no chão. Respiro fundo indo em direção a cozinha, quando chego nela minhas mãos estavam pulsantes. Eu precisava desesperadamente matar alguém.

Eu vejo a cozinha vazia e isso me causa uma maior irritação, eu acerto violentamente o martelo na mesa de madeira que tem no meio do cômodo. Ela se quebra ao meio e se choca no chão violentamente, respiro fundo tentando manter a calma e dou meia volta saindo da cozinha.

Com todo esse barulho que estou fazendo, posso muito bem assustar minha vítima e pode ser o suficiente para ser rápida em sua fuga.

Eu não sei se estou com raiva porque eu não consigo encontrar a velha, ou porque retribuí o beijo de Candy Pop. Ele tem um beijo muito gostoso, isso me irrita.

Talvez seja os dois, só sei que eu realmente não gosto de sentir a raiva. Principalmente quando eu sei o motivo pelo qual estou assim.

Estou indo de volta para o hall principal, onde de repente meus olhos se arregalaram e um sorriso psicótico aparece no meu rosto quando eu vejo a velha subindo às escadas correndo. Ela já detectou o perigo ao seu redor, e ele sou eu.

Eu subo as escadas furiosamente, aperto o martelo pesado em minhas mãos e giro ele para os lados. O impacto seria forte e o golpe seria violento, nesse momento eu realmente não queria estar no lugar dela.

Suzana: não adianta correr sua vagabunda! --- eu gritei alto me aproximando dela cada vez mais. Ela estava em pânico, e tudo o que pode fazer antea de ser atacada por mim foi gritar em puro desespero.

e então, antes mesmo de eu subir todos os degraus da escada eu girei o martelo para os lados e o primeiro golpe foi certeiro e fatal. atingiu o crânio dela perfeitamente, O som foi pertubador. imediatamente não demorou para sangue jorrar violentamente no meu rosto e no meu vestido branco.

Tive que me afastar para o lado, pois no segundo seguinte o corpo caiu rolando as escadas enquanto o sangue se espalhava noa degraua e e chegava até em baixo fazendo um tapete vermelho.
Os olhos dela estavam arregalados e a boca meio aberta, ela realmente morreu verdadeiramente em pânico.

Eu desço os degraus calmamente, com às mãos o corpo e minha corpo cobertos de sangue. Seguro o martelo com uma mão, enquanto com a outra limpo um pouco do sangue em meu semblante. Caminho vagamente em direção ao escritório de Christopher, em uma hora como essa Candy Pop já deve ter concluído com sua parte.

Ao me aproximar da sala, eu abro a porta rapidamente e entro nela de forma simples e objetiva. Fecho a porta e quando desvio meus olhos pra frente vejo Christopher caído no chão. sangue está espirrando do seu pescoço, e especificamente em sua barriga tem uma faca bem enterrada. Ele ainda está vivo se contorcendo e gemendo muito, Candy Pop apenas está prologando seu sofrimento.

Havia uma música estranha tocando no fundo, em um disco vinil em um aparelho em cima da mesa. Provavelmente o palhaço havia colocado, para deixar as coisas emocionantes de algum jeito para ele.

Ao lado dele o palhaço permanece em pé, suas mãos estão ensanguentadas. Ao notar minha presença ele desvia os seus intensos e profundos olhos roxos para os meus, eu os encaro sem medo algum e sem desviar dessa vez. ele faz exatamente o mesmo.

Candy Pop: Você matou ela? --- perguntou para mim vagamente, e eu me reviro os olhos me aproximando do cara jogado no chão.

Suzana: pensei que fosse óbvio. Eu matei, mas não foi porque você pediu. Foi porque EU quis. --- falei friamente desviando os olhos para o cara, essa informação fez ele paralisar.

Ao saber que sua mulher havia sido por mim, ele não podia fazer mais nada. Percebo lágrimas descendo no rosto dele, lágrimas de dor e puro desespero.

Christopher: Vocês são exatamente iguais, são assassinos monstruosos. Nasceram um para o outro. --- falou com a voz fraca, mais lágrimas descendo no rosto.

Suas palavras me irritaram, apertei o martelo com ódio. Mas enquanto às palavras do cara me fizeram me sentir ainda mais fúria, Candy Pop pareceu ter gostado do que ouviu. Pois quando eu vi, havia um sorriso eu seu rosto.

Suzana: Você não SABE O que diz Seu filha da puta! --- eu grito furiosamente, e me abaixo um pouco, ergo o martelo para cima. Os olhos dele se arregalaram, e um som horrível foi emitido.

Acerto violentamente o martelo no seu crânio, o impacto foi tão violento que a cabeça se abriu e os miolos podiam ser vistos nitidamente. Sangue espirra em minha pele. Eu estou respirando pesadamente de tanto ódio, apoio minhas mãos no martelo me mantendo em pé novamente e encarando os restos do cara.

De repente um papel velho dobrado apareceu flutuando sobre uma poeira roxa, provavelmente o contrato que o cara fez com Candy Pop. Esse mesmo papel de repente vira cinzas, e de repente um balão roxo aparece perto do cadáver.

Candy Pop estala os dedos, e o balão some. Indicando que ele havia roubado a alma desse homem.

De repente Candy Pop estende a mão para mim, indicando que já poderia nos teletransportar de volta. Encaro seus olhos roxos que estavam mais brilhantes do que nunca, e desvio o olhar rapidamente me negando a pegar sua mão.

De repente começo a identificar a música que se repetia no disco, a música se chama: Can't Help Falling in Love.

De repente começa a tocar uma parte calma, mas com uma vibe muito romântica. Totalmente oposta da situação em que estamos, que não é nada romântica.

Respiro fundo encarando o corpo do cara no chão, até sentir de repente Candy Pop agarrando a minha mão e envolvendo na sua. O que automaticamente faz meus batimentos cardíacos acelerarem mais do que o normal, contínuo encarando o cadáver sem coragem para encarar o palhaço. Talvez por ... Raiva, ou talvez ... Por vergonha.

Eu não precisava olhar para ele, para saber que ele estava me encarando intensamente.

E então a música chega numa parte ainda mais romântica.

Take my hand. Take my whole life too. For can't help falling in love with you...

Respiro fundo várias vezes, e finalmente com coragem desvio os olhos para encarar os olhos dele.

Candy Pop: está pronta? Irá conhecer a sua nova casa. E você vai ter que conviver comigo no mesmo lugar, Docinho. Seremos apenas nós dois. --- ele fala vagamente, apertando minha mão. Por algum motivo não senti raiva em ouvir aquilo, mas eu queria demonstrar que estava sentindo.

E então uma poeira roxa aparece ao nosso redor, e quando eu pisco de repente não estávamos mais naquela casa.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora