A Procura Por Um Maníaco

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"Vou te ajudar a encontrá-lo." --- Candy Pop.

Candy Pop

Esperei por uma expressão horrenda no rosto de Suzana, evidenciando que ela não estava esperando que minha casa fosse um circo sangrento no meio de uma enorme floresta. Porém, a garota não reagiu com surpresa. Ela apenas reagiu como se já esperasse por isso, quebrando totalmente minhas expectativas.

Pelo visto, Suzana odeia mesmo todo e qualquer tipo se contato físico comigo. Ela detesta o fato de segurar minha mão.

Eu não sei se posso dizer o mesmo, só sei que no momento só há uma coisa que não saí de jeito nenhum da minha cabeça. O fato de que eu literalmente beijei a garota, e eu não esperava mais ... Por mais que aquilo tenha sido uma farsa total, eu queria que tivesse durado mais um pouco.

Quando menos percebi Suzana já havia atravessado o grande portão de ferro do meu circo, quando a segui rapidamente e cheguei no hall principal eu a vi quieta sentada no sofá enquanto vasculhava por alguns jornais que estava em cima da mesinha no centro.

Eu a vi claramente lendo uma manchete sobre seriais killers, como se procurasse por algo. Ou por alguém.

Candy Pop: O que você está procurando? --- perguntei vagamente me aproximando dela, seu vestido branco estava ensopado de sangue.

Suzana: eu posso ter assinado um contrato com você mas, isso não significa que você tem a obrigação de saber do que eu estiver fazendo ou planejando. --- ela fala rispidamente, com os olhos fixos no jornal. e eu respiro fundo com os olhos fixos nela. --- vou deixar claro para você uma coisa, eu posso até morar com você. Mas eu posso sair para qualquer lugar que eu quiser, e na hora que eu quiser.

Suas palavras me fizeram ter certeza de que eu nunca poderia impedi-la de sair do meu circo, mesmo tendo só 100 dias de vida Suzana continua sendo um ser altamente independente.

Candy Pop: e você sabe, que não importa para onde vá. Eu irei junto com você, porque preciso te manter segura. Melhor dizendo, preciso manter você degira para quando eu finalmente poder roubar a sua alma. Se você morrer antes o contrato terá sido em vão. --- falei vagamente, e el parecia mais interessada no jornal do que em minhas palavras. Contínuo com meus olhos fixos no rosto dela.

Me aproximo devagar dela, e me inclino para baixo chegando perto de seu rosto. Eu levo meu dedão a sua bochecha, e esfrego levemente tentando tirar os respingos de sangue de sua pele. Ao perceber meu movimento seus olhos automaticamente desviam para os meus, nos encaramos por poucos segundos antes de eu finalmente me afastar para trás.

Suzana: estou analisando às últimas noticiais do momento, e tentando achar alguma sobre uma possível libertação de um assassino que está preso há quase quatro anos. --- revelou baixo, como se o meu mínimo contato físico nela tivesse provocado isso.

Candy Pop: quem seria esse assassino? --- pergunto definitivamente interessada, e ela volta os olhos para o jornal.

Suzana: meu pai. --- revelou baixo, e franzi a testa a encarando.

Candy Pop: seu pai ... É um assassino? --- perguntei surpreso, e ela volta os olhos para mim com muito ódio.

Suzana: como meu stalker você deveria saber sobre isso. --- falou com total frieza, e respirei fundo desviando os olhos.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora