Uma Confissão

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"Estou Obcecado por você." --- Candy Pop.

Candy Pop

Meu corpo todo entrou em modo de alerta quando de repente Suzana levou aquele tiro bem na barriga, no começo achei que não era verdade. Mas quando vi que era mesmo, entrei em desespero total. Um desespero em que eu nunca estava antes.

Há muito sangue pingando no chão e encharcando a camiseta dela, eu não esperava que a pessoa que dizia sempre me odiar me protegeria dessa maneira. E isso me faz ficar confuso.

Eu sei que eu havia dito no contrato em que fiz com ela, que tudo o que eu queria era unicamente a sua alma. Mas nesse momento começo a sentir uma necessidade há mais que isso.

É como se eu precisasse do corpo dela, do cheiro, do calor, da presença. E dos lábios.

Era um sentimento estranho. Não sei o que é, então tudo o que posso determinar é talvez uma possível obsessão. É óbvio que seria isso, o que mais seria?

Suzana: eu não preciso ... De um motivo para fazer o que eu fiz. Eu possp fazer o que eu quiser, sem motivo algum. Eu contínuo te odiando muito mesmo com isso. Na verdade, meu objetivo não era te proteger. --- falou com a voz cheia de dor, as mãos pressionando o sangramento. Estou tenso e a todo instante querendo dar um jeito nele.

Candy Pop: se não era, porque impediu que ele atirasse em mim? Cada ação tem um motivo e consequência. Não pode ter se metido no meio por nada, você tinha um motivo para fazer o que fez. Você me protegeu, Docinho. --- falei com a voz, encarando intensamente os olhos dela.

Suzana: Não protegi! --- falou elevando um pouco a voz, e então gemeu baixo de dor pelo grande esforço que fez ao tentar se explicar.

Candy Pop: Você precisa me deixar te ajudar... --- falei baixo respirando fundo, e ela nega com a cabeça.

Suzana: não entendo porque quer tanto me ajudar, você tem a possibilidade de me deixar morrer agora e roubar minha alma logo depois. Então porque não se aproveita disso? --- falou com a voz lenta, suor desce na sua testa evideciando toda a sua dor e esforço que estava tendo para falar em meio a tanta dor.

Candy Pop: já falei que não quero a sua alma, eu quero você. --- falei com a voz desesperada, eu não aguentava ver ela sangrando dessa maneira e sem fazer nada.

Minhas palavras automaticamente fizeram ela ficar quieta, seus olhos desviam para os meus enquanto eu quase podia notar um leve rubor em suas bochechas.

Eu não esperei por uma resposta, apenas aproximei minhas mãos da barriga dela rapidamente adentrando a camiseta preta. Suzana arregala os olhos e geme baixo de dor, ao sentir minhas mãos quentes em sua pele nua e machucada. Enquanto uma mão minha está em sua barriga, a outra apoio em seu quadril. Enquanto lentamente minhas mãos iam ficando quentes significando o início da regeneração.

Suzana: não deixei você fazer isso... --- falou com a voz baixa e fraca, mas eu não dei importância e apenas mantive a mão quieta no lugar enquanto lentamente o primeiro processo ia acontecendo.

Não demorou para a bala literalmente sair, ela estava coberta de sangue em minhas mãos agora. O poder foi bom o suficiente para conseguir tirá-la, mas a pior parte seria conter o sangramento.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora