Invocação

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Suzana Morgan

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Suzana Morgan

Parei em frente a casa de Nana depois de poucos minutos caminhando com ela, que pareceram horas. Se eu não tivesse percebido que ela teve a memória apagada por ele, provavelmente eu teria esfaqueado ela na calçada.

Mas eu fui rápida e notei quando vi que ela pareceu meio desorientada no lugar, como se de repente não houvesse mais motivos para estar correndo.

Comprovei isso quando fui até ela perguntar aonde ela estava indo, e ela respondeu que estava indo para casa. Perguntei se ela não lembrava do meu meu mousse de Abacaxi e ela ficou sem entender.

Até perguntei se ela lembrava da conversa que tivemos sobre filme de terror, e invocações. E como ela não lembrava, tive que fazer a pergunta de novo exatamente do mesmo jeito que antes.

Nana teve exatamente a mesma reação... Ela falou que faria se fosse uma completa maluca, e se quisesse mesmo entender o motivo pelo qual a criatura estaria perseguindo o protagonista.

Bom, isso só me fez chegar a uma conclusão. E dessa conclusão talvez venha uma decisão meio arriscada.

Nana: a gente chegou a experimentar esse mousse de abacaxi? Eu realmente não me lembro foi mal. --- falou dando uma risada engraçada, e eu respiro fundo dando uma risada meio forçada. Estou com a faca afiada escondida na cintura perfeitamente escondida debaixo das roupas.

Suzana: não, mas íamos. Bom, não se esqueça de ir para a minha apresentação amanhã Okay? --- falei dando um sorrisão pra ela, e ela sorriu de volta pra mim. Nem deixei transparecer o fato que minutos atrás eu queria matá-la. Tive sorte por ninguém ter me visto com a faca...

Nana: Tudo bem! Ah, não se esquece de me contar o final desse filme de terror. Preciso saber se o protagonista vai fazer isso. --- falou rindo muito, e eu ri acenando com a cabeça.

Suzana: Certo, eu te digo quando eu terminar ele. --- falei alto acenando com uma mão pra ela.

Nana: ah, me avisa quando terminar com aquele babaca ok? Eu quero logo que você faça isso, nem sei porque ainda não fez isso. --- falou seriamente e eu dou um sorriso pra ela.

Eu tinha planos para Henry, eu sei exatamente o que fazer com ele e eu colocaria esse plano em prática ainda hoje.

Suzana: eu te aviso quando eu fizer isso, estou esperando pelo momento certo. Até mais, Nana! --- falei docemente acenando pra ela, ela acena de volta entrando em sua casa.

Eu me afasto da casa dela, Nana mora com o marido e os filhos e tem uma vida comum. E se não fosse pelo o fato de que Candy Pop Apagou a memória dela, sua vida não seria mais a mesma e ela estaria me vendo como um monstro agora.

Minha Doce Bailarina | Candy PopOnde histórias criam vida. Descubra agora